sábado, 13 de agosto de 2016

A história das olimpíadas


Desde sua criação, há mais de 2.700 a.C, os Jogos Olímpicos assumiram um papel fundamental na vida dos gregos. Para se ter uma ideia, as competições eram capazes de interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por “trégua sagrada”. Posteriormente, após a tentativa do francês Barão de Coubertin em reviver o espírito das primeiras competições, os Jogos Olímpicos passaram a ser um evento globalizado e de grande importância em todo o mundo. Um exemplo disso é sua própria bandeira, que representa a união dos cinco continentes.

Quando foram celebrados os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, se pretendia apenas realizar um evento que reunisse algumas centenas de pessoas que praticavam o esporte como atividade de tempo. Mal sabia o Barão de Coubertin que a competição iria se transformar em um dos principais eventos culturais do planeta, ultrapassando, sem dúvida, os limites do esporte.

A notoriedade dos Jogos Olímpicos, criada tanto pelo seu caráter simbólico quanto pela sua dimensão material, fez com que o evento se transformasse em palco de diversas manifestações políticas ao longo do século XX. Alguns exemplos: Nas Olimpíadas de Berlim em 1936, Adolf Hitler se recusou a reconhecer as vitórias do atleta norte-americano negro Jesse Owens; nas Olimpíadas de Munique (1972), um atentado de um grupo terrorista palestino matou 11 atletas de Israel; os Estados Unidos se recusaram a participar dos Jogos de Moscou (1980), e a URSS, das Olimpíadas de Los Angeles (1984), em um claro contexto da Guerra Fria.

Os Jogos Olímpicos podem proporcionar um significativo avanço econômico para a cidade e o país-sede do evento. Embora o fato de se candidatar ao megaevento exija uma série de responsabilidades, principalmente em relação à infraestrutura das cidades-candidatas, os benefícios econômicos gerados pelos jogos são bem maiores do que os próprios investimentos para sua realização.

A projeção da cidade e do país-sede do evento é tamanha, que é capaz de provocar profundas e permanentes mudanças socioeconômicas positivas. A atração de turistas de diversas partes do mundo faz com que melhorias estruturais permanentes sejam feitas, como rede de transporte, moradia e instalações esportivas. Sem contar nos inúmeros novos postos de trabalho que são gerados direta ou indiretamente através do evento.

O simples fato de o Brasil ser sede dos Jogos Olímpicos, certamente, já está causando um impacto positivo entre as crianças e os jovens na medida em que um evento deste porte envolve emoção, glórias, conquistas, além de contar com a participação de atletas renomados do esporte mundial. Outros legados, como os de infraestrutura, por exemplo, também servirão como estímulo para a inclusão da juventude no esporte.


Fonte: http://www.confef.org.br/

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