É comum dizer que é difícil definir corretamente qual o papel do homem atualmente, dadas as muitas mudanças trazidas pela pós-modernidade. Na tentativa de se diferenciar das mulheres (o que é importante e benéfico), alguns caras vão longe demais com o que acham que seja masculinidade (o que já não é tão positivo assim). Dessa forma, cria-se uma “falsa masculinidade” e muitos garotos crescem achando que ser homem é isso, pois é o exemplo que têm à disposição.
Um falso homem imita de forma deturpada as qualidades do homem real. Em vez de ter força de vontade, é só teimoso. No lugar de ser corajoso, é só imprudente. Não faz o que deve ser feito, mas o que quer fazer, atinja a quem atingir. Não é respeitador, mas banca o irreverente. Não é cortês e humilde, mas arrogante – quando na verdade essa arrogância é só um disfarce para seu complexo de inferioridade. Um homem fajuto é cínico, indigno de confiança, é tirano com seus subalternos – ou seja, precisa humilhar os outros para se sentir superior.
Homem de mentira confunde ser grosseiro com ser forte. Quando mais novo, acha que desrespeitar os pais é ser independente deles. Acha que é “machão” ao desrespeitar regras, desobedecer às leis e aos regulamentos. Não se iluda: é exatamente assim que o mundo do crime consegue seus recrutas. Criminosos passam aos garotos a ideia de que ser homem é conseguir o que se quer à força, à custa de prejuízos alheios e até de vidas.
A falsa virilidade é bem visível. Há muito moleque por aí achando que já é “adulto” e “homem” porque fala alto, bebe, fuma, se droga, xinga, fornica, dirige feito um imbecil e põe vidas em risco.
Outra: ser homem não é ser o “pegador”, especialmente se namora, é noivo ou casado. Um homem de fato é macho o suficiente para escolher uma mulher (que também deve escolhê-lo, obviamente) e entender que, com isso, renunciou a todas as outras e honrar a escolha. Está aí outro tipo de falso homem, o mulherengo, que muitos caras admiram, querem imitar ou exaltam. O pior é que muitos pais, eles mesmos falsos homens, incitam os filhos a também agir assim.
Cena real: num posto de gasolina, duas criancinhas estão no banco de trás de uma minivan e esperam o pai que entrou numa loja de conveniência. Uma senhora emparelha seu carro ao lado e sorri para os pequenos. O menino responde com um gesto obsceno. A mulher, entre surpresa e indignada, repreende gentilmente o garotinho: “que coisa mais feia, não pode fazer isso para as pessoas”, ao que ele responde: “pode sim, meu pai faz quando ‘tá’ dirigindo”. Um exemplo infelizmente verídico de falsa masculinidade que fez escola.
Masculinidade de verdade não é se dizer o cara mais honesto do planeta quando na verdade há provas e mais provas de sua corrupção. Um sujeito assim tem medo de arcar com as consequências do que fez de errado porque, a seu ver, ser desonesto é ser “esperto”. E o que não falta é gente que defende ou admira um cara assim.
Homem de verdade é corajoso, honesto, digno de confiança e confiante sem ser prepotente. Tem consciência, sabe que seus atos ajudam ou prejudicam as outras pessoas. É dono de seu destino, exercita o autocontrole. Tudo sem perder a gentileza, a modéstia e as boas maneiras. Isso, e muito mais, é o que diferencia ser genuinamente viril de ser somente um moleque que fala grosso.
Seja Homem
É, hoje é confusa mesmo a diferença entre ser viril de verdade e uma masculinidade falsificada. Mas há um vídeo curto no blog de Renato Cardoso que acende uma luz em meio à escuridão da dúvida. Veja e passe-o a um amigo, colega ou parente. Clique aqui.
Como Davi
O segundo rei de Israel deixou exemplos do que era ser viril de fato, bem como o de ceder à falsa masculinidade ao cair em tentações. Siga, então, uma ótima estratégia daquele monarca e guerreiro que o levava a acertar, quando se dispunha a isso, no Desafio #21 do IntelliMen, aqui.
Hoje em dia, o respeito é fundamental para que haja um bom relacionamento interpessoal. Se você é homem e deseja mudar as suas atitudes, a hora é agora. Participe do projeto Intellimen e aprenda como ser um homem melhor. Para mais informações sobre o grupo clique aqui.
Fonte: http://www.universal.org/noticia/2016/10/23/a-falsa-masculinidade--38121.html
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