Por mais que campanhas sejam feitas contra a pedofilia, os pedófilos continuam em ação. Um caso recente, ocorrido na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, chamou atenção da imprensa nas últimas semanas.
Uma menina de 5 anos foi agredida sexualmente pelo pastor da igreja que frequentava com a família. O pastor dava aulas de inglês na instituição religiosa e a criança era uma de suas alunas.
Segundo a polícia, a garotinha não falava dos abusos com ninguém, pois era ameaçada pelo pedófilo. Enquanto mantinha o silêncio, a menina desenhava para exteriorizar os traumas e a dor que enfrentava. Ao encontrar os desenhos, a família foi tirar satisfações com o pastor e as demais autoridades da igreja. O caso foi parar na delegacia.
João da Silva, como foi identificado o agressor, tem 54 anos e é formado em letras, motivo pelo qual dava aulas de inglês. A menina contou que ele a despia, colocava-a em um berço, tirava suas próprias roupas e abusava dela. Com o tempo, a garotinha começou a apresentar um comportamento esquivo, principalmente diante de outros homens.
Na igreja, João alegou estar arrependido para o pai da criança e o pastor principal. Na delegacia, ele alegou inocência – talvez orientado por seu advogado, segundo o noticiário local. Ele perdeu a função de pastor secundário, foi expulso da congregação e está temporariamente preso. A polícia investiga se há outras vítimas e vasculha o passado do abusador, que é separado e pai de dois filhos.
A descoberta
Como a menina passou a apresentar um comportamento arredio, os pais a levaram a uma psicóloga, que os aconselhou a procurar algo diferente nos pertences da pequena. Como ela gosta muito de desenhar, acharam os desenhos em que sempre apareciam duas pessoas: a maior sorrindo e a menor chorando em todas as figuras.
Quando começou a não querer mais ir às aulas de inglês, um pouco antes, dizia que era porque “o tio João fazia bobagens”. Nem sozinha com o pai ela queria ficar mais. Foi quando o caso foi descoberto.
Infelizmente, os casos de pedofilia não são poucos e os cenários variam bastante: igrejas, escolas, clubes, creches e até mesmo dentro de casa. São justamente locais que parecem seguros e em que os filhos estariam protegidos, mas é preciso estar sempre atento.
Vale a antiga regra: os melhores olhos para vigiar uma criança são os dos pais ou responsáveis e qualquer mudança no comportamento dos pequenos deve ser averiguado por especialistas.
No caso da menina de Montes Claros, os pais agiram certo ao apresentar o ocorrido às autoridades, que já estão tomando as providências cabíveis. O casal mineiro procurou os órgãos competentes, que agora podem investigar se há mais vítimas e prestar a elas o devido auxílio.
Fonte: http://www.universal.org/
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