segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Seguimos sem um comandante no caótico navio da nação


O dia 17 de Janeiro de 2021 entra para a história do Brasil, como o dia em que tivemos a aprovação, em caráter de urgência, de duas vacinas contra o covid 19 e consequentemente a primeira pessoa vacinada, no entanto, ainda não é hora de retomarmos uma vida "normal", principalmente, pelo simples fato do país não ter pessoas preparadas na sua gestão em nível federal; gente que não se preocupou e nem se preocupa com as pessoas, com as vidas perdidas e que ao invés de assumir o comando da nação parte para o jogo do empurra, lançando a culpa para todo mundo, sem assumir a responsabilidade que lhe é de direito. 

Nós brasileiros, somos hoje marionetes nas mãos de palhaços circenses que brincam com a vida e sorriem das mortes. O plano de vacinação do nosso país não passa de uma jogada de marketing e em uma conta matemática simples, não tem como bater os números de uma campanha em massa. A princípio serão, aproximadamente, 10 milhões de doses, o que só é capaz de vacinar 5 milhões de pessoas, tendo em vista que são necessárias duas doses da vacina para cada habitante. Somos mais de 200 milhões de brasileiros e mesmo na melhor das perspectivas, não será possível vacinar todo mundo, até o final de 2021 e, portanto, teremos que seguir as regras para evitarmos o contágio por um bom tempo: máscaras, mãos limpas, distanciamento, entre outras prevenções, para quem sabe assim, evitarmos que chegue mais perto de nós o caos no sistema de saúde. 

A verdade é que o cenário no Brasil é assustador, enquanto em outros países os presidentes estavam na busca por soluções, no Brasil o presidente zomba da vacina, da sua eficácia e continua insinuando que a ivermectina e que a cloroquina são a prevenção, como também a cura para o covid 19. O gado do presidente desta nação, marcado pela ignorância, continua aplaudindo de dentro do curral toda insanidade por ele professada e nós seguimos em um barco que navega sem rumo, sem comando. 

Autora: Nildinha Freitas

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