sexta-feira, 1 de julho de 2016

Já notou como é incrívelmente fácil julgar os outros?


Faça uma experiência. Acesse qualquer rede social, como o Facebook ou Twitter, por exemplo. Escolha um determinado assunto: futebol, política e vale até a novela. Escreva algo e faça uma postagem. Não demorará muito e logo você receberá algum comentário ou, melhor dizendo, um julgamento. “Fulano fez algo assim, mas poderia ter feito diferente” ou “mas ciclano faz assim, porque ele é ruim demais.”

Dessa forma, os comentários e julgamentos vão se sucedendo. Amizades, inclusive, se desfazem nas redes sociais por conta disso. Mas a verdade é que os julgamentos não acontecem somente nas páginas de sites de relacionamento. Eles fazem parte da vida do ser humano, do dia a dia, do trabalho, das amizades. São tão comuns que, muitas vezes, nem percebemos que estamos julgando alguém, chamando aquele colega de chato ou aquela outra de glutona. E assim por diante.

Por que é tão fácil?

Percebeu como é fácil julgar? Como diz a Bíblia, somos hábeis em ver o cisco no olho alheio, mas totalmente cegos para enxergar a trave em nosso olho. Como é que você percebe tanto os erros dos outros e não cuida dos seus? Como você é tão rigoroso com as falhas do outro e sempre arruma uma desculpa para as suas?

Para ajudar na compreensão, vamos admitir uma hipótese: se lhe apresentarem o motor de uma nave espacial que não funciona, por exemplo, você não vai saber dizer qual é o problema, não é mesmo? Isso ocorre porque nós só notamos aquilo que conhecemos. Os erros e defeitos que vemos nos outros são, na realidade, falhas que nós temos, em maior ou menor escala. Você fica tão revoltado ao perceber os defeitos do outro, mas se sente castigado quando apontam os seus. E sabe por que isso acontece? A verdade é que o ser humano não é capaz de perceber um defeito que não conheça. Simples assim. 

Nenhum comentário: