sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Morre o Rei Pelé aos 82 anos

O futebol perdeu seu Rei. 

Nesta quinta-feira, morreu Pelé, o maior jogador da história, aos 82 anos. Aberto ao público, o velório será realizado das 10h de segunda-feira até as 10h de terça, na Vila Belmiro. O enterro, restrito aos familiares, será na terça, no Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos.

O Atleta do Século estava internado desde 29 de novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A internação ocorreu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon. Na tarde desta quinta, o hospital anunciou a morte do Rei.

O Atleta do Século estava internado desde 29 de novembro no hospital Albert Einstein, em São Paulo. A internação ocorreu em virtude de uma infecção respiratória após ele contrair Covid-19 e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon. Na tarde desta quinta, o hospital anunciou a morte do Rei.

O Hospital Israelita Albert Einstein confirma com pesar o falecimento de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, no dia 29 de dezembro de 2022, às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia. O Hospital Israelita Albert Einstein se solidariza com a família e todos que sofrem com a perda do nosso querido Rei do Futebol.

Pelé recebeu diversas homenagens durante a Copa do Mundo de 2022, disputada enquanto ele estava internado na capital paulista. Jogadores como Neymar, Richarlison e Mbappé desejaram melhoras ao gênio em meio ao torneio. Torcedores também exibiram faixas nos estádios.

O maior jogador de futebol de todos os tempos estreou na Seleção em 1957, numa partida da Copa Roca contra a Argentina, quando também fez seu primeiro gol com a camisa amarelinha. Pela equipe brasileira, com apenas 17 anos, venceu a Copa do Mundo na Suécia, em 1958.

Pelé teve sete filhos e estava casado desde 2016 com Márcia Aoki. Do primeiro casamento, com Rosemeri Cholbi, nasceram Kely Cristina, Edinho e Jennifer. O ex-jogador também é pai dos gêmeos Joshua e Celeste, de seu relacionamento com a psicóloga Assíria Lemos. Além desses, Pelé teve duas filhas fora do casamento: Sandra Regina, que só obteve o reconhecimento da paternidade pela Justiça e morreu em 2006, e Flávia.

Fonte: G1

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Encontro histórico reuniu gerações do movimento estudantil natalense


Desde as lutas pelas ‘Diretas Já’ até às atuais jornadas em defesa da educação, o movimento estudantil secundarista vem sendo presença marcante na história política do Rio Grande do Norte. E nesta quinta-feira, 8, todas as gerações que fizeram parte dessa história se reuniram num grande encontro.

O encontro se deu por ocasião da comemoração dos 40 anos da fundação da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas – UMES Natal.

Fundado em 14 de maio de 1982, a UMES Natal esteve presente em diversos momentos decisivos de nossa história. Foi uma das principais organizações no movimentos pelas ‘Diretas’, chegando a organizar um comício com a presença de Ulysses Guimarães.

Assumiu a linha de frente, anos mais tarde, quando estouraram os protestos do ‘Fora Collor’, que culminaram no impeachment do então presidente.

Ao longo dos anos 1990, a entidade consolidou direitos que hoje são vistos como assegurados a todos os todos, mas que a seu tempo foram alvo de grandes disputas. Exemplo disso são a meia-entrada em eventos culturais e esportivos e a meia-passagem no sistema de transportes públicos.

Luana Silva, que pertence à atual geração de militantes UMES, diz que “carregar o legado de tantos outros estudantes que dedicaram parte de suas vidas a fazer da UMES tudo o que ela é hoje, tantas de gerações que nos precederam, é uma responsabilidade que às vezes a gente um peso enorme”.

O evento aconteceu nesta quinta-feira, dia 8. O local escolhido foi o Auditório da Reitoria do IFRN, de onde vêm muitos dos militantes que estiveram presentes. O evento foi um momento marcante na história do movimento estudantil potiguar.

Foto: Canindé Soares

Caravana da Solidariedade do Natal da LBV encerra entregas de cestas de alimentos na capital nesta quarta-feira, 21/12


Cerca de 36 toneladas e 312 quilos de alimentos entregues em mais de quatorze municípios as famílias vulneráveis.

A Legião da Boa Vontade faz a entrega das cestas de alimentos não perecíveis a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social e em risco alimentar em todo o país, por meio da tradicional campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que nesta edição tem como tema “Juntos para vencer a fome!”.

A mobilização social beneficia famílias atendidas ao longo do ano pela Instituição e também as assistidas por organizações parceiras que são assessoradas pela LBV. A iniciativa, tem o objetivo de proporcionar às famílias um Natal digno e sem fome, continuando com o apoio de doadores, colaboradores, voluntários, parceiros e a sociedade em geral.

Nesta quarta-feira, 21 de dezembro, às 10h, a ajuda humanitária da LBV chega a comunidade Olga Benário no bairro Planalto, concluindo entrega de 3 toneladas e meia em cestas de alimentos não perecíveis, impactando 592 pessoas em situação de vulnerabilidade social, que em sua maioria vivem do trabalho informal e coleta seletiva de material reciclável. 

A agenda solidária no estado, iniciou no dia 01, segue até o dia 21 de dezembro, chegando nas áreas Indígenas, Quilombolas, Cigana, e zonas rurais nos municípios: Baia Formosa, Macaíba, Vera Cruz, Tangará, Senador Eloi de Souza, São Paulo do Potengi, São José do Seridó, Lajes Pintadas, Pedro Avelino, Vilar Flor, Canguaretama, Ielmo Marinho, São Tomé, além das famílias assistidas ao longo do ano na Instituição e comunidades Olga Benário, Dr. Marcos Dionísio e Ong Lar Fabiano de Cristo.

Ação solidária

Vale ressaltar que até o final de dezembro/22, serão entregues mais de 50 mil cestas de alimentos em mais de 250 localidades nas cinco regiões do país. Ainda dá tempo para ajudar. Basta entrar no site www.lbv.org.br ou fazer uma transferência bancária pela chave PIX: e-mail pix@lbv.org.br. Se preferir ligue para o telefone 0800 055 50 99. Outras informações acerca da entrega das doações e demais ações realizadas pela LBV em todo o Brasil, basta acessar o endereço @LBVBrasil no Instagram ou no Facebook.

Reflexão de quem viveu nos anos 70/80/90


Naquela época, tirava notas azuis e morria de medo de notas vermelhas no meu boletim: tinha que ser acima de 7. Naquela época, tínhamos  uniformes, o material escolar era comprado pelos nossos pais, com muito suor! Calçado era Vulcabrás, Conga, KiChute, Bamba, Alpargatas. 

Não tínhamos  celular, as pesquisas de escola eram feitas em bibliotecas públicas e nas enciclopédia. O trabalho era escrito à mão e em folha de papel almaço, a capa era feita com papel sulfite, tinha atividade de casa pra fazer quase que diariamente.

A Educação Física era na prática, tínhamos carteirinha pra dizer presente, ausente e atrasado, ainda  cantávamos o Hino Nacional no pátio, antes de ir para a sala de aula. Teve uma época em que tínhamos aulas de Religião, Educação para o lar, Educação Moral e Cívica e OSPB. (Todas reprovativas)

Os dentistas iam na escola para aplicar flúor e ensinar os cuidados com a higiene bucal. As professoras olhavam nossas cabeças e mandavam recados para as mães de quem tinha piolhos.

Na escola tinha o gordo, a magrela, a branca azeda, o quatro olhos, a baixinha, olívia palito, o palitão, o cabelo bombril, o negão, o periquito, narigudo, a girafa e por aí vai. Todo mundo era zoado, às vezes, até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade. Era brincadeira e ninguém se queixava de bullying.  Existia o valentão, mas também existia quem nos defendesse. Trauma? Nunca ouvimos essa palavra. 

O lanche era levado na lancheira ou dentro de um saco de pão. Época em que ser gordinho(a) era sinal de saúde e, se fôssemos magros, tínhamos que tomar o Biotônico Fontoura.

A frase "peraí mãe“, era para ficar mais tempo na rua e não no computador ou no celular... Colecionávamos figurinhas, bolinha de gude, papéis de carta, selos! 

As brincadeiras eram saudáveis, brincávamos de bater em figurinhas, e não nos colegas e professores. Adorava quando a professora usava mimeógrafo e aquele cheiro do álcool tomava conta da sala!

Na rua era jogar bola, queimado, carniça, taco, pular corda, subir em árvores, pular elástico, pique-esconde, polícia e ladrão, andar de bicicleta ou carrinho de rolimã; soltar “papagaio" (ou arraia) (ou pipa) e ficar na rua até tarde, assando batata na fogueira.

Muitas vezes, com a mãe tomando conta, sentada no portão, ou com  as vizinhas (grandes amigas), conversando alegres!  Comia na casa dos colegas e ao  chegar em casa, tomava bronca  por isso (não tem comida em casa?”).

Não importava se meu amigo era negro, branco, pardo, rico, pobre, menino, menina: todo mundo brincava junto. E como era bom! Bom não... era maravilhoso! Assistia ao Pica-Pau, Tom e Jerry, Pantera Cor de Rosa, Papa Léguas, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Corrida Maluca, o Gordo e o Magro e vários outros da Hanna Barbera.

Que saudades desse tempo em que a chuva tinha cheiro de terra molhada! Época em que nossa única dor era quando passava Merthiolate nos machucados. Felizes, em comparação com esse mundo atual, onde tudo se torna bullying. 

Nossos pais eram presentes, mesmo trabalhando fora o dia todo, educação era em casa, até porque, ai da gente se a mãe tivesse que ir à escola por aprontarmos. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa. 

Xiiii...Era um tapa logo,  ou só aquele olhar de "quando chegar em casa conversamos". Tínhamos que levantar para os mais velhos sentarem, pedíamos a benção.

Fico me perguntando: quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e se inverteram dessa forma? Você também é dessa época?

Quanta saudade, quantos valores, que para esta geração não valem nada!