segunda-feira, 29 de junho de 2020

Distanciamento social: aprendendo mais sobre nós!


Ficar em casa evitando ao máximo sair virou rotina para nós. Estamos enfrentando um momento atípico em nosso planeta e por causa de uma pandemia que ainda não tem cura fomos afastados abruptamente de nossas vidas socialmente "ativas". 
Longe da rotina atribulada: trabalho, trabalho, redes sociais e cama para dormir (algumas pessoas agregam mais atividades diárias), passamos a conviver com a gente, suportando as nossas chatices e as nossas manias mais estranhas. 
Ficamos ainda mais próximos das pessoas que só víamos na hora de algumas refeições, ou antes do boa noite, do até amanhã! Tudo isto nos têm ajudado a rever nossas vidas, a repensar nossas ausências e a não esquecer da pessoa mais importante do mundo: o nosso eu!
‌É hora de crescer, pois em todas as adversidades somos levados a descobrir novas oportunidades, a olharmos o mundo com outros olhos, a sentir a vida com outros sabores. 
Antes de se estressar, ou de jogar a toalha da luta por causa da rotina repetitiva do confinamento, não esqueça de reconhecer a importância dos que com você dividem a vida, que suportam as suas feridas, as suas chagas humanas. Aproveite esta oportunidade única para se tornar uma pessoa melhor!
Eu aqui, estou tentando fazer isto, me arrisco a novos olhares, mas nem sempre tenho acertado o passo, pois as minhas manias por vezes me fazem sair do compasso.
Autora: Nildinha Freitas

Erimar da Ótica, Ricely Jerônimo e Bárbara Ribeiro anunciam aliança na pré-candidatura em Touros

Erimar da Ótica, Ricely & barbara 

Nova aliança em Touros, o pré-candidato a prefeito Erimar da Ótica (PL) tem um novo pré-candidato a vice de sua chapa, o professor Ricely Jerônimo (PDT), que traz para o grupo de Erimar outra liderança, a enfermeira Bárbara Ribeiro (PDT). Os três nomes agora se unem em prol de um projeto político que pretende alinhar desenvolvimento e ações sociais.


Erimar, empresário do ramo de óticas, comemorou a adesão.  Para ele: “nosso projeto ganha mais alcance com a chegada do Professor Ricely, que é um homem comprometido com as causas que defendemos”, explicou Erimar. 

Para o professor Ricely Jerônimo esse é o momento de avançar. “Para mudarmos o que está posto em nossa cidade é necessário a união de forças. Acredito que iremos contribuir com um projeto político que Touros merece”, frisou. 

Essa ideia também é defendida pela enfermeira Bárbara Ribeiro. “Estamos trabalhando para que nossa cidade ofereça melhores condições de vida para a sua população e, tenho certeza, que estamos criando um grupo capaz de conseguir esse feito”,

A união vai ampliar a força do grupo de oposição e renovação, tornando-se um dos mais fortes de Touros. O grupo está definindo os nomes que entrarão na disputa para a câmara municipal, além de discutirem estratégias e linhas de defesa e atuação para a campanha deste ano.

Fonte: Santaluziarnnoticias.

sábado, 27 de junho de 2020

Valorizando o que é nosso: Francisco Antônio dos Santos (Mechinha) e Dona Maria das Dores dos Santos (Maria Pinico)


Muitas vezes é assim mesmo, a carga dos anos e os desafios da vida nos fazem fortes, nos fazem escrever nossa história de vida simplesmente vivendo o que a vida nos oferece. Para quando chegar perto do final podermos sentar e com aquela autoridade que os anos nos deu falar para aqueles que querem escutar e valorizar nossa existência o que a vida tem a nos oferecer de bom e quais os estreitos caminhos que devemos nos guiar para que o mal se afaste de nós.

Na fotografia um registro onde o tempo se encarregará de tornar imortal, inesquecível como a passagem dessas duas figuras pela terra do Bom Jesus dos Navegantes. Tesouros que guardam momentos que fizeram a Touros de hoje existir, mas que jamais esquecerão a Touros de antes.

A Touros tão deles, onde tinham a atenção de seus antepassados, amigos, conhecidos e a liberdade que fazia deles personagens que compunham a paisagem e a vida da Vila saudosa, em todos os sentidos.

Hoje podemos ver no rosto de ambos, muitos anos de luta e sofrimento, mas nada que um sorriso de ambos não traga de volta a chama que os transformaram em símbolos de um tempo de dificuldades, misturado com uma felicidade ingênua e uma vontade de viver, de lutar de existir que falta em muitos jovens de hoje.

Se a vida hoje está estreita como um beco estreito, é sinal de que ela foi larga como um oceano que seu Francisco Antônio dos Santos (Mechinha) enfrentou sem medo, sem culpa, sem recuar, sem pensar em nada a não ser criar sua família sem temer o desaparecimento nas águas fundas do mar tourense.

Hoje as ondas são as marcas de seu rosto, o balanço da jangada é seu caminhar entre as ruas da cidade. Sem cobrar nada mais a Deus, um olhar distante anuncia os sinais expostos do velho homem do mar que soube ancorar sua jangada e ver sua missão cumprida com a mesma simplicidade de quando entrou no mar pela primeira vez, ele o deixou. Mas esse mar ainda mora dentro dele, um mar as vezes revolto, mas cheio de encantos. Um fim de tarde um sorriso com os amigos e a autoridade de quem sabe a dureza de viver.

A beleza de ver nossa Touros criança, adolescente e adulta para ele não muda nada, os seus princípios são singelos e fiéis ao que aprendeu dos antepassados, em tempo onde isso tudo era possível, sem escola formal, pois tem doutorado em vivência e pós doutorado em sobrevivência na faculdade da vida e sua pesca hoje dentro de se em um oceano particular e a cada passo dado hoje é pisar machucando um pouco s lembranças da eterna e amada Touros do passado.

Ela uma das pessoas que nunca que não precisou escrever livro, peça de teatro, documentários pois ela em se já congrega tudo isso. Sua vida é uma super série de fatos, dramas, comédias, superação, folclore, alegrias, sofrimentos, sorriso e prantos. 

Ela ajudou e ajuda a manter viva nossa tradição de produzir figuras fantásticas, que nunca precisaram de poder econômico, nome de famílias tradicionais para marcar nossa história. Viúva de um homem que marcou profundamente o folclore tourense por seu talento o saudoso Cicero Pinico que muitas vezes gritava para o mundo “vocês mangam de mim, mas na realidade eu sou um artista”, coisas de Touros não valorizar seus talentos. 

Maria das dores dos santos (Maria Pinico) uma lutadora, ela uma insubstituível bandeirinha, ela que tanto andou nas casas de farinha raspando mandioca ate altas horas da madrugada, ela que por seu carisma é um das estrelas do grupo de idosos, ela que sempre desobedeceu as regras sociais e viveu do jeito que quis, lutou pra criar a família.

Seu jeito e talento não podem ser imitado, onde passou deixou sua marca em uma Touros que admitia as brincadeiras inocentes, das noites de boemia com as amigas, dos carnavais inesquecíveis junto ao esposo organizando os tradicionais índios Guaranis no Largo Nossa senhora. 

Hoje como essa foto ao lado de seu irmão há uma melancólica saudade de tudo e de todos, há um eterno ensinamento, uma vontade de reencontrar todos, uma nostalgia que as vezes até dói ,se disfarce um olhar meio tristonho aparece do nada e invade o fim de tarde opor do sol, como o fim de um ciclo de tradições que não voltam mais. 

Lembranças das festas simples organizadas com o propósito de se divertir tão somente, agitando as noites silenciosas e calmas da pequena Vila em que o silencio só era interrompido apenas pelo barulho do mar e o farfalhar dos coqueiros.

Nesse tempo Touros como uma só família se reunia nestes locais e Maria sempre esteve presente. Como ainda está presente mostrando a todos nós que apesar de todos os aspectos de uma vida difícil para ajudar a criar a família ela resiste como um diamante. 

Ela a mulher multifacetada pode agora sentar e olhar o beco da vida estreito e assim dizer eu fui tudo que desejei ser eu fiz tudo que quis fazer eu fui de mãe até desempenhar várias funções de trabalho de todos os tipos mas consegui não preciso dizer minha Touros sabe quanto bem a representei e lutei para fazer seus dias mais felizes da forma que foi possível. 

E hoje todos nós que vemos nossa Touros de hoje não podemos esquecer de quem fez a Touros de ontem. Desde o bravo e simples homem do mar até a sensibilidade para as artes e as dificuldades de ser mãe em tempos difíceis. Mas como diz a música de nosso mais tradicional grupo folclórico “segure a bandeira não deixe cair”.

E vocês nunca deixaram a bandeira cair. E é por isso que ao Senhor Francisco Antônio dos Santos (Mechinha) e Dona Maria das Dores dos Santos (Maria Pinico), Touros vem dizer muito obrigado!

Autor: Flávio Santos

Dias melhores virão! Por que não?


terça-feira, 23 de junho de 2020

Valorizando o que é nosso: Luiz Penha


Touros em carne e alma, Touros que corre em tuas veias como o Maceió em busca do Atlântico, Touros que guarda segredos, Touros onde o sol, o mar, as areias e os ventos moldaram sua personalidade. Touros que fez do menino um pescador de sonhos, um construtor de jangadas que singrou pelos mesmos mares sem mudar de rota.

Touros que criou esse menino o alimentando com suas mais simples e ricas lições, o menino, uma espécie de mensageiro inspirado pelo Bom Jesus para propagar teu nome, tua gente, tuas tradições, tuas dores e teus anseios. O menino não cresceu apesar dos anos passarem ele ainda é o mesmo que se envolve em conversas com os pescadores e abre o Samburá pra ver o que os homens do mar trouxeram para terra.

Esse garoto que muitas vezes dormiu sentindo o barulho do silêncio que o farfalhar dos coqueiros faziam, a sinfonia das madrugadas tourenses, ousou sonhar e esse sonho foi acalentado por mãos e braços que ele de vez em quando ainda sente o calor que o visita em sonhos. Como um canto de sereia que desperta o garoto para a vida bucólica da beira da praia ele escuta no silêncio de seu coração Neide Penha cantando Parracho Seco. 

Ele ver Bastinho contar as histórias que formaram o imaginário popular e as expressões repetidas por tradições centenárias. Aquela criança transformou-se em um arauto da terra máter, uma mistura da saudade que afetou Porto Filho e Chico de Brito, o cheiro da maresia trazido pelas jangadas que tanto Luiz patriota decantou, dos acordes do violão de Zé Maria, Zé antão, Quica Du e das meninas bandeirinhas que o rio maceió que outrora espelhava seus rostos.

Nessa profusão de sentimentos seu coração foi formado, sua vida teve sentido, sua história se misturou com a história de nossos povos nos últimos trinta anos. Ele aprendeu com os pescadores que na vida é preciso ter paciência para pescar os sonhos. Ele viu que o farol tem um sentido maior o de iluminar nossa alma e de guiar nossas esperanças na construção de uma Touros que por amor insiste em ficar dentro de nós sem arredar o pé.

Sua musicalidade é em parte essa profusão de sentimentos que touros coloca em seu subconsciente e que sem querer as letras remetem a eterna Vila do Bom Jesus. As mudanças não abalaram seu amor por seu torrão, as decepções n o fizeram desistir, sua poesia reside em cada habitante desse lugar.

Ele é como aquele ultimo coqueiro da quixaba que insiste em resistir as intempéries culturais que se perdem a cada ano como a brisa que sopra e se perde ou o desgaste das pedras do tourinho pelo mar corroendo-o lentamente.

Em seu cotidiano as antigas e novas gerações estão unidas em um cordão só. As personagens de suas imagens poéticas existiram e foram felizes de seu modo neste pedaço de chão. As águas sempre elas são fonte inesgotável de inspiração em suas composições. Água símbolo de pureza e fluidez e assim é a personalidade dessa pessoa, ele é uma extensão que o mar e as águas do norte emprestaram a nossa terra.

E quem canta as águas de Touros e tem a chance de beber nessa fonte não ninguém que desfaça esse feitiço. Por isso continue voando como uma gaivota que observa o encher e o secar de nossa praia e acredita que encontraremos o equilíbrio que nos falta para aliar-nos ao nosso passado tão presente e sempre rico.

Há uma saudade que te impulsiona a querer mais, há uma verdade que precisa ser dita, tua importância como tourense, daqueles que iam tomar leite em Geraldo Teixeira, que tinham medo das lendas sobre de Zé Carapuça, que viu alguns ciclos de cultura nos final dos anos oitenta abarcar nossa cidade e chegou a pensar que ia dar certo.

Tua sonoridade que faz lembrar um certo compositor baiano, as tuas sandálias humildes do pescador, sempre inesquecíveis personagens de tua obra como Cabacinha que o mar tragou e os peixes que pescastes na quixaba que te fez lembrar da musa amada.

“Quando o home nasce é filho de seus pais e quando ele morre é filho de suas obras”, além de teres nascido de Neide e Bastinho, Touros desde teu nascimento te tomou para si e te escolheu para escavar através da cultura seus tesouros.

Por tudo que representas, como pai, avô, filho e amante incorrigível de nossa amada cidade Luiz Penha Touros vem lhe dizer muito obrigado por tudo.

Autor: Professor Flávio

quinta-feira, 11 de junho de 2020

História da Irmã Aloísia Gerhardinger e seu legado em Touros


Irmã Aloísia Gerhardinger, alemã de Baviera, nasceu em 6 de janeiro de 1918, entrou na Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, no ano de 1935, em Gaissau, Áustria.

Iniciou a sua vida religiosa em 1938, e veio para o Brasil, em Touros exerceu várias atividades.  Além de administradora, tinhas outras habilidades como farmacêutica e laboratorista. Aloísia (Daniela) Gerhardinger, faleceu em 20 de novembro de 2010. 

Uma grande missionária, que deixou por onde passou a marca do seu trabalho, inclusive na Paróquia de Touros, onde fez um papel administrativo que, muitos administradores públicos não faria, e não faz.

A irmã Aloísia Gerhardinger foi uma grande mulher, cristã e missionária que, foi a Irmã Aloísia Gerhardinger (in memoriam). Uma freira, de nacionalidade alemã que, ao chegar em Touros no final da década de 70, contribuiu bastante para o desenvolvimento do município, sendo uma verdadeira administradora, contribuindo com a gestão municipal da época.

Em Touros a Irmã Aloísia, ajudou muito a população tourense, fazia doações de roupas, responsável também pela reforma da paróquia, contribuiu com a construção de casas para pessoas humildes, construção do frigorífico, capelas, igrejas, realizou trabalhos sociais com labirinteiras, agricultores, pescadores, financiou muitos barcos de pesca, estudos para muitos filhos de famílias carentesentre outras ações.

Essa grande mulher e cristã, fez história em Touros, ficará guardada para sempre nas nossas memórias e sempre será lembrada pelas ações desenvolvidas ao longo do tempo, por seu amor para com o próximo e principalmente por seu grande coração.

Touros, se orgulha em ter ganhado essa grande mulher que ajudou a desenvolver o município e, sobretudo, esteve sempre presente na vida de muitas famílias, que até hoje têm um pouco da irmã Aloísia na sua história.

IRMÃ ALOÍSIA, SEU LEGADO SEMPRE SERÁ LEMBRADO!

Fonte: Dione Nascimento e Pedro Filho, com acréscimos.

História de Carnaubinha, Touros/RN


ORIGEM DO NOME – Diminutivo de carnaúba, palmeira copernicea cerífera, também chamada de carnaíba. O nome provém do enorme sítio de coqueiros chamado Carnaubinha, que existia ali no século XIX, compreendendo as terras da atual Praia de Carnaubinha.

ASPECTOS – Linda praia, extensa, reta, com areias finas, cercada por coqueiros uniformes de médio porte. As águas calmas favorecem o banho de mar. Há currais de pescas e o povoado é festivo e acolhedor. Carnaubinha destina-se a ser importante praia de veraneio.

HISTÓRICO – No ano de 1885, Carnaubinha contava com um pequeno número de casas onde residiam pescadores que freqüentavam o “Buraco da Tainha” (local bom para pescar). As primeiras casas de telhas e tijolos, fabricados em Santa Luzia do Saco surgiram em 1925, construídas pelos pescadores Manoel Raimundo do Nascimento e sua esposa Ingraça do Nascimento, Francisco Miguel do Nascimento (Pixico) pai de Luís Francisco do Nascimento, João Francisco de Brito e sua esposa Regina Maria da Conceição, estes últimos vieram da “Baixa de Quimquim”, onde nasceu a filha do casal, Adelaide Maria de Brito. Devido à sua proximidade com a Praia de Touros, “Carnaubinha de Nossa Senhora de Fátima” evoluiu rapidamente, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, quando foi área de acampamento de pelotão do Exército Brasileiro.

Nos idos de 1985, os trabalhos de algumas religiosas de nacionalidade alemã, destacando-se irmã Aloisia Gemardinger, possibilitaram a reforma da igreja de Nossa Senhora de Fátima, marco religioso de grande importância para a evolução da comunidade praieira de Carnaubinha.

REGISTRO – No início do povoamento de Carnaubinha havia muita pobreza. Os habitantes sobreviviam alimentando-se de mucunã (planta cujas vagens têm um revestimento piloso que causa prurido na pele de quem lhes toca) pisado no pilão, lavado em nove águas para o comensal não morrer atordoado, e goiti pós-enterrado por três dias nos morros de Carnaubinha. A iluminação era possível através de uma “piroca” feita num copo d’água.

ARTESANATO – Trabalhos realizados com fibras de coqueiro; casinha de papelão/areia; conchinhas; chapéus feitos de pano do coqueiro; trabalhos de labirinto, etc.

LENDA – Há no litoral do Rio Grande do Norte a tradição do “Fogo Corredor” que desce e sobe morros, mito do passado propagado, também, em Carnaubinha. Explicações populares dadas a Câmara Cascudo, em Geografia do Mitos Brasileiros: “Batatão é o fogo parado. O fogo corredor é a alma dos compadres e das comadres que em vida não guardaram o respeito da igreja. São obrigadas por isso a penar até que seja cumprida a sentença marcada pelo criador”.

PRAIA DE CARNAUBINHA - DISTRITO DE TOUROS/RN
ACESSO – BR 101/RN 023.
DISTÂNCIA DE NATAL – 99 km.

Fonte: página no facebook/praia_carnaubinha

Enquete! Atenção autônomos, comerciantes e MEI's tourense.


De acordo com o decreto municipal alguns setores não podem operar presencialmente, muitos destes estão de portas fechadas e não tem outra fonte de renda para sobreviver, as contas não para chegar, o que será destes setores se o gestor não der um suporte?

O que o gestor municipal poderia fazer para ajudar os pequenos comerciantes que estão amargando dias difíceis?

1.  Dispor de um valor mensal para auxiliar o pagamento do 
aluguel daqueles que não tem prédio próprio;

2. Dispor de um valor mensal para auxiliar no pagamento de 
funcionários;

3. Que outra sugestão você poderia dar ao gestor para ajudar os pequenos comerciantes.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Touros adota isolamento social 'rígido' com toque de recolher e controle na circulação de veículos


O município de Touros, no litoral Norte potiguar e distante cerca de 70 quilômetros de Natal, adotou nesta quarta-feira (11) medidas de isolamento social "rígido" na cidade. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município e tem validade até o dia 22 de junho. A intenção da prefeitura é reduzir a velocidade da propagação do novo coronavírus.

Touros tem atualmente, de acordo com o boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), 118 casos confirmados e 6 mortes pela Covid-19.

De acordo com o novo decreto, haverá um controle "de circulação de pessoas e veículos no espaços e vias públicas". Assim, a população deverá ficar em casa, saindo apenas para serviço essenciais, como supermercados, farmácias e atendimentos de saúde. Entre as medidas para melhorar o isolamento, está o toque de recolher a partir das 22h até às 5h do dia seguinte. A multa em caso de descumprimento é de R$ 300.

A cidade vai fazer também controle de entrada e saída de veículos. Só poderão entrar motoristas que comprovem entregas de mercadorias no comércio local ou que prestem serviços essenciais. Dentro da cidade, também está proibida a circulação de veículos que não sejam de serviços essenciais em funcionamento.

Aos moradores, que devem portar documento de identificação, é necessário circular com máscaras de proteção, segundo rege o decreto e o atual decreto estadual, com possibilidade de multa. O morador também precisará comprovar a saída em via pública para um dos serviços essenciais.

O decreto também proíbe que se acendam fogueiras e fogos durante o período junino e enquanto durar o estado de calamidade na saúde pública por conta do novo coronavírus. A multa é de R$ 500 em caso de descumprimento.

Pessoas infectadas ou que estiveram em contato com infectados pelo novo coronavírus devem se manter em isolamento social. Caso não haja o cumprimento, essas pessoas serão levadas, com apoio policial, a um local determinado pela secretaria municipal de saúde para o "cumprimento de isolamento compulsório".

No documento ainda constam outras medidas relacionadas à higienização nos atendimentos dos serviços essenciais, além de proibições de práticas esportivas coletivas.

Fonte: G1/RN

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Sertão do RN é beneficiado por campanha da LBV


 
Mais de seis mil pessoas foram impactadas pela ação emergencial

A Legião da Boa Vontade (LBV) percorreu mais de 870 quilômetros para entregar, nas cidades do sertão potiguar, com o apoio da Fundação Banco do Brasil, cestas de alimentos não perecíveis e kits de higiene e limpeza, arrecadadas pela campanha SOS Calamidades.

Mais de seis mil pessoas foram impactadas pela ação emergencial da LBV, que visa diminuir os prejuízos socioeconômicos da pandemia do novo coronavírus na vida de milhares de famílias de baixa renda. 

Na zona rural do RN, a Entidade beneficiou moradores da comunidade quilombola Aroeiras, no município de Pedro Avelino; dos povoados Riacho do Sangue, Eldorado dos Carajás, em Macaíba; da comunidade Pissarreira, em Taipue das comunidades de Quixabeira, Sucarvão, Vila de São Francisco, em São Tomé.


Em cada entrega, uma emoção diferente. Neste momento de incertezas, em que tantas famílias da região, que dependem de auxílio emergencial e da agricultura para sobreviver, estão sofrendo, a solidariedade faz toda a diferença.

Graças à sua ajuda, centenas de famílias do sertão potiguar terão o que comer. Mãe de 11 filhos, a agricultora Josinaide Lopes de Paula explicou que está dependendo de doações para sobreviver, já que a saúde não a permite mais trabalhar. Segundo ela, com essa pandemia, ficou mais difícil arrumar um serviço.


Esse sentimento de gratidão ao contemplar a cesta cheia de alimentos também foi descrito por Raimunda Lima de Brito, de 74 anos. Residente da comunidade de Pissarreira no município de Taipu, declarou: 

“Esse momento que estamos passando agora só aumenta a nossa necessidade, falta o alimento, falta tudo, imagine você querer comer alguma coisa e não ter, é muito triste. Graças a Deus, vocês chegaram com essa cesta de alimentos, que já vou preparar para o almoço. Estou feliz, obrigado Jesus!”.

Cada cesta é composta de arroz, feijão, óleo de soja, açúcar, macarrão, farinha de mandioca, fubá, extrato de tomate e sal. Além disso, os atendidos receberam kits de higiene e material de limpeza, além de máscaras descartáveis.

Para contribuir, basta acessar o site www.lbv.org ou se dirigir pessoalmente à Sede da LBV em Natal/RN, localizada na Rua dos Caicós, 2148 – Bairro Dix-Sept Rosado. Informações pelo telefone (84) 3613-1655.

A doação é simples, rápida e segura. Caso prefira, faça uma doação em nome da Legião da Boa Vontade (CNPJ 33.915.604/0001-17), via conta bancária: Bradesco (Agência: 0292-5 — C/C: 92830-5); Banco do Brasil (Agência: 3344-8 — C/C: 205010-2); Caixa Econômica Federal (Agência: 1231 — operação: 003 — C/C: 100-0).

A LBV agradece a todos que estão colaborando e convida você a fazer parte desta Corrente da Boa Vontade!

Biografia de Domingo Tomaz pelo professor Flávio Santos


O alimento está para o corpo, assim como a poesia está para o espirito: um sustenta e sacia, a outra fascina e comove. Apenas quem conheceu o poeta Domingos Tomaz, pode ter uma ideia da magnitude e de sua capacidade poética.  Eu que tive a honra de ser seu amigo sempre estive consciente de seu valor, não só como poeta, mas também como pessoa, pai de família, avô, esposo e amigo.

“A Paraíba é a terra que ensina poesia a seus filhos”. Domingos Tomaz de Lima nasceu em 14 de março “dia da poesia” de 1937, no distrito de Cachoeirinha que na época pertencia ao município de Araruna – Paraíba. Filho de José Tomaz de Lima e dona Maria Luiza da Conceição. Veio ainda criança residir no sítio Rodeador, município de Santana do Matos- RN, n a região do Seridó. Criou-se, a exemplo da maioria dos poetas nordestinos, nas suas lutas da vida rural.

Desde criança sua alma foi bafejada pelo dom maravilhoso da poesia. Aos 14 anos seu pai o presenteou com uma viola, tendo efetuado sua primeira cantoria em 1954, duplando com o poeta Francisco Valério. No período de 1976 a 1989, pressionado por circunstancias adversas, fez um intervalo na vida poética deixando de cantar profissionalmente por 16 anos, por ter arrumado um emprego na CIMPARN como tratorista. Mas nunca abandonou por completo a arte.

“Os versos tristes que faço
Na cadeira do trator
Se no painel do Valmet
Existisse um gravador
Aí vocês sentiriam
O peso da minha dor”.

Criativo e inteligente é como o sol onde aparece brilha, aquece, ilumina. Assim era Domingos Tomaz com sua gloriosa veia poética, seu humanismo, se desembaraço, sua ironia, humor e rapidez de raciocínio poético, o tornaram perante seus colegas, apologistas e demais que tiveram a felicidade de ouvi-lo um poeta superlativo, um legitimo representante dessa arte maior.

Domingos foi o mestre de poetas de enorme relevância para a história da cantoria como Sebastião da Silva e Severino Ferreira. Fez com o poeta mossoroense Onésimo Maia sua mais longa parceria, foram 22 anos de dupla cantando em todos os recantos deste estado e de outros pelo Nordeste afora.

Domingos organizou todos os festivais de cantoria do município de Touros-RN, foi um gênio respeitado por todas as classes de cantadores e seu nome é sinônimo de genialidade, admiração e inspiração par as grandes estrelas da poesia nordestina.

Pertenceu a ordem dos músicos do Brasil era membra da academia norte riograndense de cordel, tinha o titulo de cidadão tourense, participou de todos os eventos culturais desta cidade. Completou em 2012 sessenta anos de cantoria. São inúmeros os troféus, diplomas, homenagens recebidas por esse Nordeste afora e conquistado com muito talento.

Casado com dona Izabel Mauricio gomes (dona Isa) seu grande amor e inspiração por toda vida. O Nordeste e os amantes da cantoria louvam seu nome e lamentaram quando em 2018 ele deixou a terra para cantar no paraíso deixando um legado incalculável para a cultura e uma saudade maior ainda para todos nós.

“Iza foi no seu passado
Bonita, atraente e bela
Mas hoje em dia a coitada
Nem parece mais aquela
Pois minhas noites de farra
Tiraram a beleza dela”

Autor: Flávio Santos (professor e estudante de jornalismo)