domingo, 17 de janeiro de 2016

É possível driblar a crise?

 
No último ano, o cenário econômico brasileiro esteve em evidência nos noticiários. As manchetes sobre inflação, juros altos, desemprego, aumento do dólar e restrições ao crédito correram o País. Agora, para a economia se estabilizar, é preciso muito trabalho. Claro que isso depende de muitos fatores, inclusive das ações dos governantes. Porém, enquanto ela não “entra nos eixos”, é importante descruzar os braços e ir a luta. Não adianta ficar parado reclamando do governo, da concorrência, dos clientes ou dos fornecedores. É possível driblar a crise e, mais do que isso, se destacar em um mercado cada vez mais enxuto, para alcançar o sucesso profissional e financeiro. Não importa se você é empreendedor, funcionário de uma empresa ou está desempregado: a atualização é uma importante forma para fugir da crise. Estar por dentro de tudo o que se passa no mercado é uma maneira de investir na carreira. Atualmente, há diversas opções de cursos que podem ser escolhidos: de graduação, profissionalizantes, de idiomas e outros específicos na sua área de atuação. Se você está desempregado, uma boa ideia é optar por cursos de qualificação de curta duração para se atualizar. Em diversos municípios existem centros culturais de assistência social que oferecem aulas gratuitas. Procure se informar em sua cidade. Outra sugestão é realizar trabalho voluntário. “Muitas empresas no momento da contratação analisam se o candidato já realizou algum tipo de trabalho de ajuda ao próximo”. Entretanto, não adianta ter um currículo invejável se não souber colocá-lo em prática. Quem pensa que é impossível abrir um negócio em tempos de crise está enganado. Embora haja uma turbulência na economia, as chances de crescimento são boas. Mas, para isso, é importante se planejar. “O primeiro passo é pensar qual será o problema do cliente que você pretende resolver. Depois, criar um plano de negócios, elaborar protótipos e realizar uma pesquisa de mercado”. Outra dica é buscar apoio em órgãos ligados ao empreendedorismo, como o Sebrae. 

Segmentos em alta 
- Assessoria profissional e financeira.
- Beleza (serviços de estética, loja de cosméticos, salões de cabeleireiro).
- Bijuterias e semijoias.
 - Conserto de roupas e calçados.
- Construção civil.
- Engenharia (todas as áreas).
- Gestão de pessoas.
- Informática.
- Logística.
- Preparo e comércio de comida domiciliar.
- Reciclagem de resíduos.
- Reparação de veículos automotivos.
- Sanitarista e biotecnologista.
- Tecnologia da informação.

Fonte: informações publicadas pelo Sebrae, Senai e pela Federação Nacional das Indústrias e Folha Universal.



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