terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Você se expõe na internet?

Cerca de 70% da população brasileira está conectada à internet, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios. Obviamente o número de acessos é muito elevado e, com isso, cresce também o risco de uso indevido de dados dos usuários e as chances de ataques de hackers, pedófilos e golpes de todo o tipo.

Para o desenvolvedor web Daniel Emiliano, de 38 anos, o primeiro passo ao entrar em qualquer site é verificar a segurança. “Se não tiver o cadeado lá em cima, antes do endereço da página, nem comece a navegar. Ele não garante a idoneidade da empresa, mas criptografa as suas informações e assegura que os seus dados estão protegidos. Outro cuidado é com as senhas: elas devem ter no mínimo oito dígitos, com letras maiúsculas e minúsculas e também números. Não as repita para diferentes contas, pois se um hacker a descobrir poderá ter acesso de uma vez só a seus e-mails, redes sociais e contas bancárias”, adverte.

Para Emiliano, por mais que o usuário não compartilhe seus dados, ele sempre deixa rastros de sua navegação. “Se você não quer ficar recebendo aquelas ofertas depois que acessou um site de compras, pode ativar, antes da navegação, a aba anônima. Ela não esconde os dados de verdade, mas impede que o site faça o rastreio e lhe mande propagandas. Também não clique em mensagens que oferecem a possiblidade de cancelar o recebimento de conteúdo indesejado. Ao clicar nelas, você entra em uma lista de disparo em que confirma o recebimento de spams”, explica.

Na opinião do especialista, estamos o tempo todo sendo monitorados. “Se você está procurando emprego, por exemplo, a primeira medida do departamento de recursos humanos será verificar quem é você, ver o que você posta nas redes sociais, quais os seus hábitos e o que você diz. Por isso, é preciso ter muito cuidado em relação ao que você fala e ao que divulga. Algum comentário radical pode fazer você perder a chance de disputar uma vaga. Já em relação às crianças, a dica é monitorá-las o tempo todo para impedir o acesso delas a conteúdo indesejado”, conclui.

Fonte: universal.org

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