O Conselho Tutelar de Touros nesta terça 19/04 recebeu na sede do conselho donos de bares da cidade de Touros, afim de orientar os mesmos em relação a venda de bebida alcoólica para menores de 18 anos. Tendo em vista que é proibida a venda, o fornecimento ou entrega de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. Desde já agradecemos a todos pela presença e pela compreensão. Agradecemos também a parceria com a secretaria de Assistência Social e a Prefeitura Municipal de Touros pela parceria, sendo que, sem essa parceria ficaria difícil o êxito nessa empreitada.
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terça-feira, 19 de abril de 2016
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Conselho Tutelar realiza palestra na escola Tabelião Júlio Maria
A professora Daniela Pereira vinha trabalhando na escola Estadual Tabelião Júlio Maria o tema “O ser humano um ser social”, focando neste contexto tópicos como bullying, preconceito e racismo. Neste sentido convidou o Conselho Tutelar para ministrar uma palestra com esta temática. Atendemos este convite, gratos, pois contribuímos para os adolescentes desta escola para identificar as vítimas do bullying. Mostramos que é possível identificar uma classificação dos envolvidos no bullying, nos quais se caracterizam em: vítima típica; vítima provocadora e vítima agressora. Mostramos também que o fenômeno bullying já está na escola há muito tempo, porém de forma oculta e sutil, que passa despercebido ao professor, pois a maioria das agressões acontecem longe dos adultos, tornando-se desconhecido aos olhos dos profissionais da escola. Tendo em vista que o Bullying é uma palavra de origem anglo-saxônica e sem tradução no Brasil, usada pra conceituar atos de violência física ou psicológica e comportamentos agressivos e antissociais, como o desejo de maltratar intencionalmente e inibir uma outra pessoa, colocá-la sob tensão. Neste contexto as causas do bullying são inúmeras e diversas, em muitos casos as consequências são tão drásticas que perpassam a fase escolar, chegando a fase adulta, em decorrência da prática do bullying alguns problemas podem surgir. Concluímos a palestra falando sobre o Cyberbullying, pois se sabe que a internet e os celulares tornaram-se as novas arenas para o bullying no século XXI, e o efeito das novas formas de violência que estas tecnologias permitem pode ser bem mais devastador do que o bullying exercido pelos meios tradicionais. A professora Geraldina contribuiu bastante com a palestra reforçando Cyberbullying e suas consequências. A professora Daniela, que idealizou esta palestra também reforçou muito com a palestra, exemplificando as consequências decorrentes do bullying e conselheiro Miguel fechou a palestra. Agradecemos a todos os envolvidos, diretora, coordenador, professores, alunos e em especial a professora Daniela Pereira pela iniciativa e pelo convite. O conselho Tutelar está à disposição para a escola que deseja realizar palestras com temas que envolvam crianças e adolescentes.
Aluno Ítalo, Conselheiro Miguel e João Nelo
Conselheiro João Nelo, professora Daniela, professora Geraldina e o conselheiro Miguel Joaquim
Conselheiro João Nelo, professora Daniela, professora Geraldina e o conselheiro Miguel Joaquim
Turma de alunos do 8° ano
Turma de alunos do 8° ano
sábado, 16 de abril de 2016
Um placar realista na visão de Reinaldo Azevedo
Para o jornalista Reinaldo Azevedo, um jornalista
crítico e da revista veja, imagem só, um puxa saco da mídia golpista estipula um
resultado que para quem acompanha os nomes na ponta do lápis, segundo ele, dá o
número: hoje, há 361 votos em favor do impeachment de Dilma Rousseff. Com
alguma margem, chega-se a 370. Vou registrar a expectativa dele no meu blog
para comparar com a votação real deste domingo.
Puxa-sacos não passarão
O que fazer para não dar espaço a esse tipo de
“profissional”?
Ter um bom relacionamento
com os colegas de trabalho e os chefes é uma conduta essencial para que o
profissional consiga desempenhar suas atividades e manter um clima agradável no
dia a dia da empresa, não é mesmo? No entanto, sempre há funcionários que
extrapolam essa relação. Pode até parecer piada, mas quem não conhece aquele
colega que é o legítimo puxa-saco. O indivíduo que vive elogiando pessoas que
ocupam posição de poder, com a intenção de ganhar algum benefício ou
privilégio, um minuto de fama, uma promoção, um aumento de salário ou a
garantia de seu emprego para sustentar um falso status. Para o professor Ricardo
Fernandes, presidente da Associação Brasileira de Pricing (AB Pricing), o
puxa-saco faz parte de qualquer sociedade. “Não é difícil encontrar o bajulador
no âmbito corporativo, entretanto, é necessário ressaltar que existem pessoas
que são solícitas e prestativas naturalmente”, avalia. De acordo com Fernandes,
o “especialista na adulação interesseira” pode até ser um bom funcionário, mas
emprega seus talentos da maneira equivocada. “Ele concentra suas atenções no
chefe e não no que a equipe e a organização esperam de um bom profissional. O
problema é que o bajulador pode acabar contaminando o ambiente de trabalho,
mas, se existe este tipo de profissional, é porque muitas vezes existe um chefe
aberto a este tipo de conduta.” O professor afirma que uma
das formas de enfrentar esse tipo de problema é ter o bom senso como
palavra-chave e evitar dar conselhos não solicitados e não fazer comentários
constrangedores. Para o empresário do ramo de eletrônicos Dinart Alberto da
Silva, de 45 anos, esse tipo de situação não acontece em sua empresa, pois ele
avalia muito bem os candidatos antes de contratá-los. “Além disso, procuro
tratar todos os meus funcionários da mesma maneira sem privilegiar um ou outro.
Aqui tudo é muito bem conversado e definido. Oriento todos e dou abertura para
que me procurem se tiverem qualquer tipo de problema”, revela. E essa conversa sincera
parece ser exatamente o tom de como é o procedimento dentro da empresa de
Dinart. O funcionário Michel Teles, de 34 anos,
(foto ao lado) revela que procura cumprir as regras estabelecidas no
local de trabalho. “Quando fui contratado me passaram a forma de como se
trabalhava aqui. Não falta orientação e ninguém impõe nada. Sempre se fala tudo
claramente, o que facilita para seguirmos. Se há algo errado, o chefe vem e
conversa e se vemos algo que nos incomoda também falamos”, afirma. Não se pode esquecer que o
puxa-saco também pode ter outras características como ser fofoqueiro,
carreirista e não respeitar o espaço dos colegas. Para coibir essas ações, o
melhor caminho é, muitas vezes, afastar-se desse tipo de funcionário e procurar
seguir as regras de trabalho, tendo bom senso e respeitando os limites,
atitudes que podem ser tomadas individualmente por chefes e subordinados para
que o ambiente na empresa seja o melhor possível para o desempenho das
atividades.
Como o chefe deve ser
- Trate todos os
subordinados da mesma forma. Assim, você não dá abertura para opiniões
equivocadas em relação ao tratamento que dispensa a cada um.
- Oriente seus funcionários
em relação às regras e aos procedimentos da empresa quanto ao trabalho a ser
desempenhado.
- Procure dar a melhor
estrutura disponível para a execução das tarefas diárias de seus funcionários
para que fiquem próximas do ideal.
- Converse periodicamente
com todos para saber quais suas dificuldades ao desempenhar suas atividades e
para poder ajudá-los.
- Envie por e-mail as
mudanças nas rotinas de trabalho para que todos estejam cientes e confirmem o
recebimento das novas regras.
- Dê sempre retorno às
solicitações de seus subordinados. Isso aumenta a confiança deles no
relacionamento, mesmo que a resposta seja negativa.
- Mantenha os sentidos alertas diariamente para compreender o trabalho executado pelos funcionários e os incentive a enfrentar as dificuldades com sabedoria.
- Mantenha os sentidos alertas diariamente para compreender o trabalho executado pelos funcionários e os incentive a enfrentar as dificuldades com sabedoria.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Será que a presidenta Dilma cairá?
Collor x Dilma
Infelizmente, o Brasil está prestes a decidir o que vai acontecer de bom ou de ruim nos próximos dias, enfim, para o futuro de nosso país. Neste domingo o país assistirá a decisão mais importante para o futuro do nosso país. Há alguns dias atrás estava muito otimista com vitória da presidenta, para mim o saída dela do governo não seria a solução, como os deputados afirmam que a Dilma é responsável pela crise de nosso país, por que eles não buscam caminhos para junto ao governo buscar solucionar esta crise que tem afetado a todos os brasileiros? Vale salientar que com debandada dos deputados oportunistas fiquei triste, e percebo pelos rumores da mídia que neste domingo a nossa presidenta deixará o governo e como ela mesma disse, será uma carta fora do baralho. Porém, concluo este texto preocupado com o desfecho deste domingo, pois acredito que com a saída da Dilma a situação que está ruim vai piorar. Só lamento, pois eu também pagarei o preço assim como todos os brasileiros.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Comissão da Câmara aprova processo de impeachment de Dilma
Por
38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados
aprovou na noite desta segunda-feira 11/04 o parecer do relator Jovair Arantes
(PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma
Rousseff. Agora o resultado da votação
na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira 12/04 e
publicado no "Diário Oficial da Câmara" na manhã de quarta 13/04. Depois
de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no
plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira 15/04 e leve três dias,
terminando no domingo 17/04. Para ser aprovado e seguir para o Senado,
instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos
513 deputados. Em seu parecer, Jovair Arantes sustentou haver indícios de que
Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito
extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática
das chamadas “pedaladas fiscais”, que é o atraso no repasse pela União aos
bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais. Ao final da reunião da
comissão, deputados oposicionistas foram vaiados por um grupo contrário ao
impeachment, formado por assessores parlamentares e servidores da Câmara. Os
manifestantes gritavam palavras de ordem, como “não vai ter golpe, vai ter
luta” e “golpistas, fascistas, não passarão”.
sábado, 9 de abril de 2016
Violência na TV: má influência para meninos
Garotos tendem a ser
influenciados pela violência na televisão, segundo um estudo realizado por
psicólogos da Universidade de Michigan (UM), nos Estados Unidos. A pesquisa
revelou que meninos que assistiam a programas violentos, como séries e filmes
de ação, identificavam-se com os personagens do mesmo sexo e tendiam a achar a
violência vista na TV como exemplo da realidade. Isso os influenciou a mais
tarde, na vida adulta, tomarem atitudes violentas sem pensar.
O estudo levou em
consideração o conteúdo televisivo assistido pelos pequenos desde a década de
1970, acompanhando-os até a idade adulta. Os dados encontrados mostram que a
influência para um futuro comportamento violento é uma realidade,
independentemente dos níveis de agressividade já presentes nas crianças antes
da pesquisa, suas diferenças de capacidade intelectual, classe social e criação
dada pelos pais.
Os analisados, agora
adultos, alegaram que assistiam a séries policiais, desenhos animados e filmes
em que os personagens praticavam atos violentos, ainda que em alguns casos com
uma intenção humorística. As esposas e amigos deles também foram entrevistados
sobre a frequência e a intensidade de seus atos violentos. Os que viam mais
programas violentos eram três vezes mais propensos a cometer infrações, crimes
e atitudes como empurrar e agarrar as mulheres, ou responder a um insulto com
agressividade.
Porém, o que pesa não é
a violência em si, mas como ela é mostrada na história e suas consequências. Os
personagens violentos com os quais os futuros agressores em potencial se
identificam e tendem a imitar são aqueles que “saem ganhando”, sem punição. O
menino corre o risco de entender, em sua percepção ainda em formação, que isso
pode ser vantajoso na vida real.
Os pesquisadores dão um
exemplo: uma história em que um policial violento é recompensado ou elogiado
por matar criminosos é mais prejudicial do que quando um assassino sangrento é
preso e devidamente levado à justiça. No segundo caso, fica bem claro que o
autor do crime deve pagar pelo que fez e pelos danos que causou à vida de
alguém. O garoto que assiste entende que o crime realmente não compensa.
Os psicólogos da UM dão
uma dica importante aos pais e responsáveis: assistir à TV junto com os
garotos, comentando as histórias com eles, reduz os efeitos das más
influências, pois diminui a identificação dos meninos com o personagem
violento. Isso ajuda a criança a perceber que aquela violência não é real e que
não vale a pena repeti-la. “Uma análise do conteúdo do programa por parte dos
adultos é mais efetiva doque somente levarem em conta a indicação por idade que
os programas apresentam”, indica o estudo.
Com uma seleção
bem-feita, assistir à televisão pode ser mais uma atividade entre pais e
filhos. Esses momentos juntos – que podem ser bem divertidos – fazem mesmo
muita diferença no futuro.
Publicado em 07/04/2016
às 00:30.Por Marcelo Rangel / Foto: Fotolia
Sem publicidade para criança
Marcas de refrigerantes e bebidas adoçadas vão parar de
fazer comerciais voltados a menores de 12 anos. Entenda por que a medida pode
ajudar a combater a obesidade infantil.
As crianças não estão mais na mira da publicidade de
refrigerantes, sucos de caixinha e outras bebidas adoçadas. No início de março,
a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não
Alcoólicas (Abir) anunciou que está orientando as empresas associadas a parar
de fazer propaganda voltada a menores de 12 anos em todas as mídias, seguindo
uma tendência mundial.
Os comerciais de refrigerantes e sucos artificiais também
devem deixar de ser veiculados em programas de televisão cuja audiência seja
formada por pelo menos 35% de crianças. A medida inclui a retirada de
celebridades e personagens relacionados ao universo infantil das estratégias de
marketing. Promoções que oferecem brinquedos serão revistas. Marcas que têm
logotipo com conotação infantil deverão usar a imagem visual com moderação, e
sempre direcionada a adultos. Os associados da Abir respondem por 85% da
produção de refrigerantes, sucos, chás, isotônicos e águas do País.
Combate à obesidade
O fim da publicidade de bebidas adoçadas com foco nas
crianças é um passo importante no combate à obesidade infantil. O número de
crianças abaixo dos cinco anos com excesso de peso aumentou em 10 milhões nos
últimos 15 anos em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS). A taxa, que em 1990 era de 4,8%, passou para os atuais 6,1%. Para a
entidade, a publicidade é uma das responsáveis pelo crescimento.
No Brasil, o dado é ainda mais preocupante: 7,3% das
crianças nessa faixa etária estão com excesso de peso, segundo indicadores do
governo federal. Os números também revelam que uma em cada três crianças entre
5 e 9 anos (33,5%) está acima do peso.
Diversos estudos comprovam a influência da publicidade.
Uma pesquisa da Universidade de Liverpool, publicada no American Jounal of
Clinical Nutrition, indicou que a exposição de crianças a anúncios na televisão
ou na internet levou a um aumento significativo na ingestão de alimentos não
saudáveis, como salgadinhos e biscoitos. Já um estudo divulgado na revista
Pediatrics revelou a relação direta entre o consumo de bebidas adoçadas e o
aumento da obesidade em crianças. Os pesquisadores concluíram que crianças que
consumiam refrigerantes e sucos com açúcar todos os dias eram mais gordas aos
cinco anos de idade.
Os números mostram que a restrição da publicidade é
necessária e deveria ser adotada por outras indústrias. Enquanto isso, os pais
precisam ficar atentos à alimentação dos pequenos, priorizando alimentos
naturais e preparados em casa. Afinal, evitar salgadinhos, doces, hambúrgueres,
frituras, sorvete e outros produtos industrializados pode determinar a saúde e
o futuro das crianças.
Publicado em 03/04/2016 às 00:05.
Corrupção no Brasil
Depois de tantos anos de sucessivos escândalos de
corrupção, a sociedade brasileira está cansada de tamanha bandalheira. Ninguém
suporta mais tanto desvio de dinheiro público. Contudo, para além do prejuízo
aos cofres públicos, da falta de pudor de políticos que não honram a confiança
neles depositada, há uma perda muito maior e que poderá comprometer de modo
ainda mais grave e profundo o futuro de nosso país.
É certo que a corrupção não é um privilégio apenas dos
políticos brasileiros. Um levantamento de 2014 apontou que, na Europa, escorrem
para os bolsos de larápios de terno e gravata, por ano, quase R$ 390 bilhões. É
muito dinheiro, mas faz os corruptos do Velho Continente parecerem estagiários
em comparação aos nossos venais de verde e amarelo.
A estimativa da Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (FIESP) do ano de 2010 apurou que a corrupção pode roubar até 2,3% do
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil anualmente. Simplificando: de cada R$ 100
que os empresários e os trabalhadores brasileiros produzem, cerca de R$ 2 vão
para as mãos de um corrupto. Há quem defenda que o Brasil não está mais
despudorado que no passado, e que há apenas uma maior vigilância e mais
divulgação dos malfeitos. Talvez isso também esteja ocorrendo.
As instituições estão funcionando com maior rigor. Poder
Judiciário, Ministério Público, polícias, cada qual tem dado sucessivas
demonstrações de eficiência e louvável obstinação. Quando, em nossa história,
tivemos tantos políticos e ricos empresários atrás das grades? Mesmo no âmbito
da Presidência de República e de muitos governadores e prefeitos, ou no Poder
Legislativo – do Congresso Nacional às Câmaras Municipais –, percebe-se um
desconforto com tantas notícias de desvios.
Novos mecanismos de controle foram implementados. Porém,
é um enredo já conhecido. Quando uma nova denúncia vem à tona, segue-se a
atuação severa de alguma autoridade. Depois das manchetes escandalosas, vêm as
declarações indignadas de políticos e colunistas. Mais investigações, novas
revelações bombásticas. Alguém é preso; logo depois, solto. Novas leis são
aprovadas a toque de caixa, até tudo cair no mais ensurdecedor esquecimento.
O mais cruel, o maior crime que eles estão cometendo, e
que nem o mais obstinado magistrado conseguirá restaurar para o povo
brasileiro, é o nosso futuro. Que país nós teremos depois de tantos maus exemplos?
Geração após geração, os brasileiros vão se acostumando com a banalização de
tanta imoralidade. Tal qual um câncer social, a corrupção se espalhou como a
doença que contamina e mata as células saudáveis, substituindo-as por outras
corrompidas.
Este é um exemplo perverso que estamos passando aos
jovens, aos estudantes. Que tipo de cidadão almejará participar de eleições
daqui para a frente? Temos que assumir urgentemente um compromisso com o nosso
futuro. Precisamos firmar um acordo com nossos filhos, nossos netos e os filhos
deles, que, um dia, assumirão nosso país. Vamos valorizar os bons políticos e
premiá-los com mais votos. Se não repensarmos imediatamente o modo como
tratamos o dinheiro público, nós, brasileiros, não sentiremos nenhum orgulho do
veredito reservado para nossa conduta nestes primeiros anos do século 21.
Publicado em 03/04/2016 às 00:05.Por Renato Parente
http://www.universal.org/noticia/2016/04/03/corrupcao-no-brasil-36080.html
Quem é quem na política brasileira
Em meio a um cenário político conturbado, os brasileiros
têm cada vez mais interesse em debater os rumos do País. Nas ruas e na
internet, todos querem expor a própria opinião. É aí que surgem divergências e
discussões acirradas.
A divulgação constante de novos acontecimentos provoca
confusão em boa parte das pessoas. Muitas acabam só repetindo o que veem na
televisão e nas revistas, sem questionar. Outras se tornaram tão intolerantes a
opiniões contrárias que chegam a desfazer amizades e a trocar ameaças nas redes
sociais. Qual é o caminho para que o debate não se transforme em uma guerra?
Buscar informações em fontes variadas e conhecer o
funcionamento da nossa democracia são os primeiros passos para que as
discussões gerem mudanças positivas. “A desinformação serve de combustível para
esse momento tão dramático da política brasileira. A grande mídia muitas vezes
dá informações que não são corretas e as pessoas repetem isso nas ruas”, alerta
Paulo Silvino Ribeiro, professor de sociologia brasileira da Fundação Escola de
Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).
“Ninguém é a favor de corrupção, masdeve-se ter muita
clareza antes de tomar uma posição para não servir a interesses escusos.” ,
destaca o professor.
Para ele, as pessoas deveriam criar o hábito de buscar
informações diretamente nas fontes, em sites dos governos e portais de
transparência, assistir à TV Senado e à TV Câmara, e acompanhar a atuação dos
políticos. “Há brasileiros que se esquecem até em quem votaram.”
Ribeiro acrescenta que o desconhecimento sobre o papel
dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário leva muitos brasileiros a
erros. “A falta de clareza sobre as limitações dos poderes leva a população a
ter mais expectativas em relação ao poder que mais aparece todos os dias na TV,
que é o Executivo. Então, se a cidade vai mal, por exemplo, a pessoa xinga o
prefeito. Mas muitas não levam em conta o papel de deputados, vereadores,
senadores. O Executivo não consegue implementar nenhuma ação sem o aval do
Legislativo”, completa.
Judiciário
Quem: juízes, ministros e desembargadores
Fiscaliza o cumprimento das leis e julga de acordo com as
leis criadas pelo Poder Legislativo e com a Constituição do País. É formado por
magistrados com formação jurídica e experiência na área. São nomeados pelo
Executivo ou aprovados em concursos públicos, e não eleitos por voto direto. No
âmbito federal, é formado por tribunais superiores, entre eles o Supremo
Tribunal Federal.
Legislativo
Quem: deputados estaduais e federais, senadores,
vereadores
Responsável pela formulação e aprovação de leis e normas
que organizam a sociedade e dão garantias ao cidadão. Também cuida da
fiscalização das ações do Executivo. O poder legislativo brasileiro é exercido
pelo Congresso Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal.
Executivo
Quem: presidente da República, governadores, prefeitos
Responsável por executar ações de governo. Tem a função
de colocar em prática leis e demandas da sociedade em áreas como educação,
saúde, segurança etc. Também administra e cria novos projetos.
Publicado em 03/04/2016 às 00:05.Por Rê Campbell / Foto:
José Cruz/Agência Brasil
http://www.universal.org/noticia/2016/04/03/quem-e-quem-na-politica-brasileira-36087.html
http://www.universal.org/noticia/2016/04/03/quem-e-quem-na-politica-brasileira-36087.html
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