sábado, 13 de março de 2021

Sobre filas em tempos de pandemia

Desde que começou a pandemia do Covid 19 o que vemos na cidade de João Câmara e em outras cidades centrais de regiões, são filas gigantes nas agências da Caixa Econômica. Sabemos que as caixas assumiram a responsabilidade pelo pagamento do auxílio emergencial, mesmo tendo o Banco do Brasil como outro canal para que esses fossem realizados. 

O que está acontecendo chega a ser criminoso para com a população que necessita resolver alguma coisa dentro da agência. 

Por aqui as filas são gigantes, sem fiscalização sobre o distanciamento, sem sombra, sem humanidade e principalmente sem a garantia de atendimento no mesmo dia, havendo, muitas vezes, a necessidade do usuário ter que voltar dias seguidos na tentativa de resolver suas demandas dentro da agência.

Existem perguntas que necessitam de respostas:

onde está o poder público do município que não procura uma resposta da Caixa? 

Onde estão os vereadores para falar pelo povo e quem sabe acionarem o MP em busca de uma solução?

Por qual motivo uma empresa como a Caixa não pode fazer o agendamento do atendimento?  

Na minha opinião não adianta nada o município mandar quem passe álcool nas mãos do povo, se não for capaz de encontrar uma solução por meio do diálogo com a gestão da Caixa e a nível de sugestão quem sabe oferecer um ginásio público, propor um multirão para sanar essas demandas, ou no último caso, uma portaria municipal com regras a serem seguidas pelas agências. Quanto aos vereadores não vejo como representante do povo um vereador, ou vereadora que passa naquela fila e faz de conta que não enxerga o sofrimento das pessoas, que só estão alí por pura necessidade.

Ao que sei existem soluções a serem implementadas, como o uso de aplicativos, de sistemas de agendamento on line, ou mesmo agendamento presencial, onde os clientes só viessem nos horários e dias em que estavam agendados. Isso tudo é algo simples, mas parece que falta vontade de se fazer alguma coisa capaz de resolver esse grande problema, que já dura uma pandemia inteira e que tem exposto pessoas à morte.


Autor: Nildinha Freitas

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