As estatísticas apontam números assustadores. De acordo com Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), 10 a 20% dos adolescentes em todo mundo apresentam algum tipo de transtorno mental.
Ansiedade, depressão, déficit de atenção, hiperatividade, transtornos alimentares, bulimia e anorexia são os mais comuns. Ainda segundo dados da OPAS, o suicídio está entre as principais causas de morte de adolescentes entre 15 e 19 anos.
Fatores de riscos e sintomas
De acordo com o Manual MSD – que reúne informações médicas usadas em todo mundo, assim como os adultos, “crianças e adolescentes têm temperamento variável. Alguns são tímidos e reticentes; outros são socialmente exuberantes. Alguns são metódicos e cautelosos; outros são impulsivos e descuidados.
Pode-se notar se uma criança tem o comportamento típico de uma criança ou se tem um distúrbio pela presença de debilidades relacionadas com os sintomas. Por exemplo, uma menina de 12 anos pode estar receosa com a expectativa de apresentar um trabalho escolar para sua classe. Esse receio só pode ser visto como um transtorno de ansiedade social se seus medos são graves o bastante para causar aflição e evitação significativas”.
Contudo, existem muitos fatores que podem contribuir para que o adolescente desenvolva algum tipo de transtorno mental. Ambiente familiar conturbado, pais ausentes, perda de um ente querido, violência doméstica, abuso sexual, bullying, discriminação e excesso de uso de tecnologias – que causa isolamento e solidão – são alguns deles.
Por isso, é importante saber identificar os sintomas apresentados por um adolescente portador de algum tipo de transtorno mental. Conheça alguns deles:
Tristeza frequente;
Desinteresse pelas atividades cotidianas;
Fadiga;
Alteração de sono;
Irritabilidade;
Medo irracional;
Sensação de agitação;
Pensamentos negativos constantes;
Isolamento;
Automutilação.
Fonte: universal.org
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