quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Dezembro chegou!

O querido ano, nascido em janeiro e enaltecido no réveillon, de repente torna-se um velhinho em dezembro. Despede-se da roda-viva do tempo, mas ensina uma grande lição! No tempo em que a vida nos permitiu viver este ano, choramos e rimos. Pessoas chegaram e partiram, e não entendemos. Todos ganhamos e perdemos. A algumas pessoas dizemos até logo e a outras, adeus…
Vivemos e envelhecemos, pena que não é sempre que aprendemos. O mesmo oxigênio que trouxe vida a cada segundo, levou consigo um pouquinho de nós deste mundo. Belezas estonteantes saltaram aos nossos olhos, mas cenas horripilantes feriram nosso coração. Ficamos admirados com o amor e também espantados de tanto terror.
Tivemos momentos para brincar e também para falar sério. E, sem que nos déssemos conta, o ano passou! Suamos no verão escaldante. Recolhemos as folhas do outono confortante. Nos arrepiamos com o frio ardente. Vibramos com a primavera sorridente.
E, sem que nos déssemos conta, os anos passaram! Ah, como eu suspirava ao completar 15 anos… Quando me casei, queria ser logo uma mulher madura. Por que desejamos tanto aquilo que na vida é uma ditadura?
O tempo mostra a fragilidade da nossa origem: somos barro. Mas, o Grande Oleiro nos oferece ser um lindo e eterno jarro. Infeliz quem não conhece o seu próprio valor. Sua vida é um espetáculo de horror. O tempo não se cansa nunca de correr. Mesmo assim, não espera por ninguém, pode crer!
Farto de dias, meses e anos, ao seu corpo vai causar danos. Os jovens, com o tempo se chateiam, enquanto os velhos, por ele anseiam. Acho que a Terra acelerou o passo e esqueceu de nos avisar! Gira e corre tanto que não conseguimos acompanhar. Tem alguém que ainda brinca de passatempo?
Ah, que difícil! O tempo não tem mais o mesmo tempo! Então, não viva como a maioria, faça do seu alvo a sabedoria. Um segredo? Não perca o tempo como água entre os dedos.
E, vou te lembrar: o tempo por ti não vai esperar!

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