Eu também sinto muita lembrança, me lembrando lá da casa grande, as saudades que era muito grande e o gado que eu achava bonito, me lembrando de tio Antonio, tio Chico, tio Jacinto e um tal de João titi.
Abre as portas do açude do Japi, mata a sede do gado no Ispico.
As famílias mais sofridas de lá, os Domingos, os Canoas e os Elias, quando as secas chegavam, eles sofriam e comiam até pão de xique-xique, Bastião, Pedro Elias e Benedito, tia Lica e Rita Siguigui.
Abre as portas do açude do Japi, mata a sede do gado no Ispico.
Esse açude, que eu falo do Japi, em 58 foi sua construção, a pobreza sofria sem razão e os pobres viviam a Deus dará, nesse tempo eu morava por lá, era um canto que era esquisito, não escutava trovão e nem corisco, foi o que fez eu sair dali.
Abre as portas do açude do Japi, mata a sede do gado no Ispico.
Autor: Antônio Nelo descendente do Tenente Manoel Geraldo Soares (pai de João Nelo de Oliveira)
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