Aqui eu quero escrever
Mas uma situação
Vivida pelo Tenente
Homem de admiração
Pois trouxe o primeiro carro
Para nossa região.
O Tenente para a época
Até que era antenado
Comprou seu Ford 29
Mostrou não ser atrasado
E grande foi o sucesso
Lá na Barra do Geraldo.
Este carro funcionava
Girando uma manivela
Quando ele ali passava
Todos iam pra janela
Para vê esse carro passar
A novidade era aquela.
Tinha carinho pelo o carro
Que então o batizou
Apelidou de baratinha
E este nome ficou
Ligar o carro, era pôr fogo
E foi assim que ele falou.
Na cidade de Nova cruz
Vai ter uma vaquejada
E todos estão comentando
Que vai ser bem animada
E o Tenente se arrumou
Eu vou nessa madrugada.
E falou para o empregado
Vá botar fogo no carro
Que sem nenhuma maldade
Lenha pegou um bocado
E fez uma grande fogueira
Para atender o ordenado.
Sorte grande á do empregado
Pois o Tenente chegou
E pode impedir tudo aquilo
Que logo lhe ensinou
Pôr fogo, é ligar o carro
E a manivela então usou.
Também teve um triste fato
Que no carro aconteceu
O seu filho por nome João
O Tenente o escolheu
Para ser o seu chofer
Profissão que o pai lhe deu.
Um dia este seu filho João
Ou Joca como era chamado
Foi um baile lá na Barra
E voltou muito cansado
Adormeceu dentro do carro
E o acharam desacordado.
Infelizmente ele faleceu
Lá dentro asfixiado
O Tenente entristeceu
Diante daquele fato
Isso serve de alerta
Para se ter mais cuidado.
Tudo que está sendo escrito
Pelos mais experiente foi contado
Tenente homem de garra
Assim era o Manoel Geraldo
Fundou o povoado da Barra
E deixou o seu legado.
Autora: Silvana Soares Ribeiro Flor
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