Recentemente uma cena de "A Terra Prometida" chamou atenção dos telespectadores e repercutiu nas redes sociais.
Quem acompanha a novela tem visto o quanto Aruna, interpretada pela atriz Thais Melchior, tem sido vítima dos maus-tratos de Samara, interpretada pela atriz Paloma Bernardi. Esta, motivada pelo sentimento de inveja que a corrói, não perde uma única oportunidade de insultar, ofender e destratar a irmã de criação. Aruna, por sua vez, sempre reage de forma branda, temperada e tolerante. Em nenhum momento ela se deixa levar pelas emoções e, em vez disso, age racionalmente, sem se alterar, o que acaba deixando a irmã ainda mais enfurecida diante do seu autocontrole e de sua inteligência emocional.
Aruna, que já era reconhecida pelo público por seu comportamento e caráter, passou a ser ainda mais admirada depois da cena em que é agredida por Samara com um tapa no rosto.
Mesmo tendo a autorização do pai para revidar o tapa, ela escolheu fazer diferente. Disse que não era porque Samara tinha errado que ela também erraria e que uma agressão não justifica outra.
Ela teve a oportunidade de pagar com a mesma moeda, mas se negou a fazer isso: disse não mesmo que, por dentro, suas emoções estivessem gritando sim. Abriu mão do direito de revidar, concedido pelo próprio pai, para ser justificada e vingada pelo próprio Deus. Como está escrito na Bílblia em Romanos 12.19: “Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.”
Quem já não sentiu o sangue ferver ao ser caluniado, ofendido ou humilhado? Quando nos fazem algum mal, imediatamente somos tomados por um sentimento de indignação e revolta e, sem nos darmos conta, aquele desejo de vingança vem à tona. Em alguns casos, ele surge de forma sutil, em outros, porém, de forma bem evidente. Faz parte da natureza humana, a natureza pecaminosa.
Talvez você realmente não deseje o mal a quem lhe feriu, mas, por outro lado, você seja do tipo que não leva desaforo para casa. E o que é isso senão também uma forma de vingança?
É muito comum ouvirmos frases como “se gritarem comigo, grito mais alto ainda”, “bateu, levou”, “eu sou muito boazinha, mas não pisa no meu calo não” e assim por diante. Expressões ditas de “boca cheia” e com orgulho.
A lei que rege o mundo é: “olho por olho, dente por dente”. Ou seja, dar o troco, revidar, pagar na mesma moeda.
De fato, era assim no princípio, na época da lei. Mas Jesus veio e nos ensinou a fazer exatamente o contrário. Durante o Sermão da Montanha, descwfoi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:39-44).
Por isso, a importância de buscar o Espírito Santo, porque a pessoa sozinha dificilmente terá o domínio próprio necessário para não ceder às emoções. Ela pode até tentar, mas o sentimento de vingança será mais forte. Quando ela tem dentro de si o Espírito Santo, tem o caráter de Deus e, por isso, age como Aruna, contraria a sua própria vontade para agradar a Deus.
E você, como tem reagido diante das ofensas?
Fonte: http://www.universal.org/
Fonte: http://www.universal.org/
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