domingo, 26 de fevereiro de 2017

Trânsito no Brasil mata mais do que as guerras

 

A cada ano, aproximadamente 60 mil pessoas perdem a vida em decorrência de acidentes de trânsito no Brasil. O número supera a quantidade de combatentes norte-americanos mortos na guerra do Vietnã, por exemplo. As estatísticas chamam atenção para a necessidade da prudência e responsabilidade ao volante. 
 
O Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito e fica atrás apenas de países como República Dominicana e Venezuela. 

O problema é de escala global, pois dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 1,2 milhão de pessoas morrem em estradas, por ano, em todo o mundo. Muitos perdem a vida, outros tantos permanecem inválidos e passam a vida sofrendo as consequências psicológicas e físicas. 

A seguradora responsável pelo Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) pagou em 2015 mais de 652 mil indenizações por acidentes de trânsito em todo o País. Segundo os números divulgados no ano passado, 76% das indenizações foram pagas a motociclistas – desse total, 83% causaram algum tipo de invalidez permanente e 4% acabaram em morte. Entre as vítimas indenizadas, 74% são homens e 24% são mulheres.

Prevenção

De acordo com o Manual de Direção Defensiva do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), vias em bom estado e adequadamente sinalizadas, veículos em bom estado e condições climáticas favoráveis são alguns dos principais fatores que influenciam o trânsito seguro. Além disso, condutores preparados e responsáveis também são indispensáveis para evitar acidentes. Dessa forma, eles previnem riscos tanto para si quanto para outros motoristas e pedestres. 

O trânsito no Brasil ainda está longe de ser o mais seguro. Enquanto motoristas insistirem em não usar cinto de segurança, motocicistas deixarem de colocar o capacete, pedestres atravessarem fora da faixa ou em local inadequado, entre outros exemplos de imprudência, os acidentes continuarão a acontecer. Para que o número de ocorrências diminua, é importante conduzir o veículo de forma preventiva. O que, segundo o manual do Denatran, significa agir de modo racional e técnico diante das adversidades e evitar as reações emocionais, que são um obstáculo quando o assunto é direção segura.

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