segunda-feira, 10 de abril de 2017

Homem e cidadão

 

Muitos dizem que “não se fazem mais homens como antigamente”, em tom de lamentação. Observando muitos caras de hoje em dia, infelizmente o dito popular faz todo sentido. Onde ficaram as boas maneiras, até mesmo as básicas? Embora isso não seja exclusividade masculina, observa-se muitos homens que se esqueceram de palavras simples (e imprescindíveis) como por favor, obrigado, com licença, desculpe-me, bom dia, boa tarde, boa noite, entre outras.
 
É um tal de forçar passagem empurrando, pedir informações e recebê-las sem nem sequer um agradecimento, esbarrar e continuar em frente como se nada tivesse acontecido e o hediondo ato de furar fila (especialidade brasileira aqui e no exterior), só para citar alguns atos bem patéticos.

Não é só isso. Atitudes assim não mostram só falta de educação. Mostram aquela típica empáfia de o sujeito achar que o tempo dele vale mais do que o dos outros, de que o resto do mundo tem de se curvar a suas vontades (sempre dizemos aqui: coisa de moleque mimadinho, não de homem de verdade) e consideração zero pelo próximo. 

E, claro, tem ainda aquele que enrola no trabalho, arranja as mais estapafúrdias e esfarrapadas desculpas para não cumprir tarefas, “maquia” resultados e vive tentando tirar vantagem de quem trabalha de verdade. Existem palavras bem apropriadas para descrever caras assim, mas que não farão parte deste texto por questão de decoro.

Sabe aquele “esperto” que vê um idoso, uma gestante ou um deficiente em pé no transporte público e, mesmo assim, ocupa um assento preferencial fingindo que não percebeu? Ou pior: percebeu, mas não está nem aí. Que se dane o outro, desde que ele esteja sentadão numa boa.

E lá vem aquele “camarada” que vai ao banheiro e simplesmente não lava as mãos, não importando o que foi fazer. Depois, espalha por onde passa suas queridas bactérias. Corrimãos e maçanetas são só o começo. E quando um cara desses aperta sua mão? Não se iluda, onde você trabalha há muitos assim – para os quais higiene é “frescura”, já que micro-organismos são invisíveis a olho nu.
Há também o que sai com seu carro disparando feito um descerebrado, pois deve pensar que as regras de trânsito só valem para os outros, não para ele.

O que trata um atendente num estabelecimento com arrogância, então... Por falar nisso, lamentável também é o que ocupa um cargo um pouquinho melhor (e às vezes nem tanto assim) numa organização e sai pelos corredores com aquele arzinho arrogante que é só uma máscara para esconder a atitude de “veja só como sou medíocre, mas me acho melhor do que você”. Típico caso de autoridade dada a quem não tem competência para merecê-la.

Cá para nós, tudo de que o mundo não precisa é de um homem assim. Incrível, mas há caras que reúnem várias dessas deploráveis atitudes e acha isso legal! E é “curtido” por outros! Um homem de verdade tem consciência de sua parcela para que tudo ocorra bem em sua família, sua rua, seu bairro, sua cidade, seu país.

Educação, integridade, empatia e honestidade distinguem um homem de um animal. Mas isso quando ele as tem.

Vacine-se

Sim, muitos homens deixam a saúde em segundo plano e não vão ao médico. Vacinas, então. Há algumas que precisamos tomar, são gratuitas e a maioria nem sabe disso (como a antitetânica, bastante útil para caras de ação). Vá ao posto de saúde mais próximo e leve seu cartão de vacinação – se não tiver um, ele pode ser feito na hora. 

Seja educado

Alguns caem no engano de que um sujeito simples é pouco afeito às boas maneiras. Mentira. Não importa qual seja sua condição social ou seu grau de estudo, um homem deve sempre se distinguir pelo comportamento. Isso deveria ser consenso, mas muitos deixam para depois (ou nunca). 

Hoje em dia o respeito é fundamental para que haja um bom relacionamento interpessoal. Se você é homem e deseja mudar suas atitudes, a hora é agora. Participe do projeto Intellimen e aprenda como ser um homem melhor. Para mais informações sobre o grupo clique aqui.

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