Atualmente, temos visto nos noticiários dezenas de manchetes relacionadas à intolerância religiosa e às ações repressivas que têm feito muitas pessoas sofrerem no mundo todo e ainda ocasionado milhares de mortes. Muitas delas realizadas por meio de grupos extremistas que coíbem os que não concordam com seus princípios religiosos, incluindo os cristãos.
Segundo a organização Portas Abertas, que monitora casos de violência e perseguição por motivos religiosos, a intolerância contra os cristãos só cresceu. De acordo com estimativa do Centro para o Estudo do Cristianismo Mundial, vinculado à Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo não professam livremente a fé cristã. Conforme o estudo, em 2016, 90 mil cristãos foram assassinados devido à perseguição religiosa, o que representa uma morte a cada seis minutos.
O cenário a cada ano é assustador. Em setembro de 2015, por exemplo, todas as nações ficaram estarrecidas com o terror vivido pelos refugiados da Síria, que partiram de suas terras por causa de guerras e conflitos ocasionados pelo Estado Islâmico.
Segundo o relatório Tendências Globais, divulgado pela Agência da ONU para Refugiados, naquele ano, cerca de 4,9 milhões deixaram a Síria com medo das ameaças.
Na África, não é diferente. Na Nigéria, por exemplo, em 2015, 2 milhões de pessoas, seguidoras do Cristianismo, tiveram de deixar suas casas no norte do país por causa das ameaças do grupo terrorista Boko Haram. Só naquele país, no mesmo ano, ocorreram 4.028 assassinatos de cristãos.
De lá para cá, as perseguições aos cristãos continuaram. Entre os meses de fevereiro e março deste ano, cerca de 300 deles já fugiram da Península do Sinai, no Egito, por causa de ataques e ameaças do mesmo grupo extremista, que ocupa também aquela região.
De acordo com a agência France-Presse e a Record TV, até o momento, eles estão sendo abrigados por uma igreja, em Ismailya, no Egito, e remanejados em alojamentos.
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