A liderança é um processo de influência
intencional e explícita de uma pessoa sobre as outras, com a finalidade de
guiar, estruturar e facilitar atividades e relacionamentos em grupo, ou seja,
ela deve comover, inspirar e mobilizar pessoas na busca de um objetivo comum.
Pesquisadores da área de gestão costumam concordar que há dois tipos básicos: a
liderança autocrática, em que a autoridade está concentrada em uma única
pessoa, e a liderança democrática, em que as pessoas sob a autoridade de um
líder também têm voz no processo de decisão.
Cada tipo influencia de modo distinto o ambiente de trabalho, o comportamento
dos profissionais e o desenvolvimento das atividades. Fugindo de uma visão
maniqueísta, não pretendemos oferecer uma fórmula ou uma resposta pronta sobre
qual é o certo ou errado. Melhor que isso, convidamos você a reflexões
sobre as influências de ambos os estilos nos resultados e no comportamento das
pessoas.
As pessoas que trabalham para líderes
autocráticos muitas vezes sentem como se suas contribuições não fossem
valorizadas, o que pode inibir a iniciativa dos colaboradores e fazer com que
eles evitem responsabilidades. Para o palestrante Renato Migliacci, “se o líder
for pouco habilidoso e não tiver uma boa consciência do seu papel,
negligenciado o impacto de suas ações, poderá gerar um grande problema para o
desenvolvimento de sua equipe”.
Já na liderança democrática, o líder assume uma atitude de apoio,
integrando-se ao grupo e sugerindo alternativas. Um bom líder democrático toma
atitudes adequadas para ajudar quando necessário e incentiva os membros do
grupo a participar, mas mantêm a palavra final sobre assuntos importantes.
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