O governo publicou no "Diário Oficial"
da União desta sexta-feira 13/05 a nomeação dos novos ministros que vão compor
o governo do presidente em exercício Michel Temer. A posse ocorreu na véspera.
Temer assumiu o posto no
lugar da presidente Dilma Rousseff, afastada pelo plenário do Senado,
que deu início ao seu processo de impeachment. Entre os novos integrantes
do primeiro escalão estão Henrique Meirelles (Fazenda), Romero Jucá (Planejamento),
Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel
Vieira Lima (Secretaria de Governo) e José Serra (Relações Exteriores). Na
véspera, após concluir o ato de posse, Temer fez seu primeiro pronunciamento como
presidente em exercício. Ele falou em reequilibrar as contas
públicas, recuperar investimentos e manter programas sociais, como o Bolsa
Família, ProUni e Minha Casa, Minha Vida. No início da noite, o
peemedebista foi para cerimônia de posse do novo presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. Ao longo
de toda a manhã desta quinta-feira, Temer permaneceu no Palácio do Jaburu,
residência oficial da Vice-presidência, acompanhado de aliados e conselheiros
políticos. Enquanto Temer recebia aliados no Jaburu, pela manhã, a
presidente afastada Dilma Rousseff também fez um pronunciamento no Planalto,
logo após ter sido intimada pelo senador Vicentinho Alves (PR-TO)
sobre a decisão do Congresso Nacional. Dilma
voltou a dizer que o impeachment é "golpe" e que o afastamento dela é "a maior
das brutalidades". Em seguida, Dilma fez um discurso no pé da
rampa do Planalto, a um grupo de integrantes de movimentos sociais que
decidiram apoiá-la. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acompanhou.
Confira abaixo a relação
dos novos ministros:
Fazenda
Henrique
Meirelles
Planejamento
Romero Jucá (PMDB)
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Marcos Pereira
Relações Exteriores (inclui Comércio Exterior)
José Serra (PSDB)
Casa Civil
Eliseu
Padilha (PMDB)
Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima (PMDB)
Secretaria de Segurança Institucional (inclui
Abin)
Sérgio Etchegoyen
Educação e Cultura
Mendonça
Filho (DEM)
Saúde
Ricardo Barros (PP)
Justiça e Cidadania
Alexandre de Moraes
Agricultura
Blairo
Maggi (PP)
Trabalho
Ronaldo Nogueira (PTB)
Desenvolvimento Social e Agrário
Osmar Terra (PMDB)
Meio ambiente
Sarney Filho (PV)
Cidades
Bruno Araújo (PSDB)
Ciência e Tecnologia e Comunicações
Gilberto Kasssab (PSD)
Transportes
Maurício Quintella (PR)
Advocacia-Geral da União (AGU)
Fabio Medina
Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)
Fabiano Augusto Martins Silveira
Defesa
Raul Jungmann (PPS)
Turismo
Henrique Alves (PMDB)
Esporte
Leonardo
Picciani (PMDB)
Minas e Energia
Fernando Coelho Filho (PSC)
Integração Nacional
Helder Barbalho (PMDB)
O número de ministérios caiu de 32 para 24. Foram
extintos:
-
Secretaria de Portos da Presidência da República
- Secretaria de Aviação Civil da Presidência
da República
-
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
-
Controladoria-Geral da União
-
Ministério da Cultura
-
Ministério das Comunicações
-
Ministério do Desenvolvimento Agrário;
-
Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos
-
Casa Militar da Presidência República
As pastas a seguir que foram transformadas para
abrigar as competências das secretarias e dos ministérios extintos:
-
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior se tornou
Ministério da Indústria, Comércio e Serviços
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação se
tornou Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
-
Ministério da Educação se tornou Ministério da Educação e Cultura
-
Ministério do Trabalho e Previdência se tornou Ministério do Trabalho
-
Ministério da Justiça se tornou Ministério da Justiça e Cidadania
-
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome se tornou Ministério do
Desenvolvimento Social e Agrário
-
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão se tornou Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
-
Ministério dos Transportes se tornou Ministério dos Transportes, Portos e
Aviação Civil
Ficam criados:
-
Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (ex-CGU)
- Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República
Para o professor José (pseudônimo)
No fim deu tudo certo, realmente a Globo conseguiu
mais uma vez. Moro deve arquivar cada processo contra os investigados. As matérias
na Câmara e no Senado não serão apreciadas nem votadas com tanta agilidade.
Ministros investigados foram nomeados, 7 investigados na Lava Jato, motivo foro
privilegiado. Enquanto Lula não pode, Michel articulou bem o golpe. Agora sim o
País do futuro chegou. Viveremos agora em uma terra de moralidade e sem corrupção,
pois seremos agora comandados por pessoas íntegras. Com espírito de pobreza e
preocupação com as classes menos favorecidas e menos para o interesse privado.
Agora sim o Brasil você chegou no nível que sempre sonhamos.
Matéria do G1.com
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