Faça
uma experiência. Acesse qualquer rede social, como o Facebook ou Twitter, por
exemplo. Escolha um determinado assunto: futebol, política e vale até a novela.
Escreva algo e faça uma postagem. Não demorará muito e logo você receberá algum
comentário ou, melhor dizendo, um julgamento. “Fulano fez algo assim, mas
poderia ter feito diferente” ou “mas ciclano faz assim, porque ele é ruim
demais.”
Dessa forma, os comentários e julgamentos vão se sucedendo.
Amizades, inclusive, se desfazem nas redes sociais por conta disso. Mas a verdade
é que os julgamentos não acontecem somente nas páginas de sites de
relacionamento. Eles fazem parte da vida do ser humano, do dia a dia, do
trabalho, das amizades. São tão comuns que, muitas vezes, nem percebemos que
estamos julgando alguém, chamando aquele colega de chato ou aquela outra de
glutona. E assim por diante.
Por que é tão fácil?
Percebeu como é fácil julgar? Como diz a Bíblia, somos
hábeis em ver o cisco no olho alheio, mas totalmente cegos para enxergar a
trave em nosso olho. Como é que você percebe tanto os erros dos outros e não
cuida dos seus? Como você é tão rigoroso com as falhas do outro e sempre arruma
uma desculpa para as suas?
Para ajudar na compreensão, vamos admitir uma hipótese: se
lhe apresentarem o motor de uma nave espacial que não funciona, por exemplo,
você não vai saber dizer qual é o problema, não é mesmo? Isso ocorre porque nós
só notamos aquilo que conhecemos. Os erros e defeitos que vemos nos outros são,
na realidade, falhas que nós temos, em maior ou menor escala. Você fica tão
revoltado ao perceber os defeitos do outro, mas se sente castigado quando
apontam os seus. E sabe por que isso acontece? A verdade é que o ser humano não
é capaz de perceber um defeito que não conheça. Simples assim.
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