O CONTROLADOR
O tipo controlador chega com perguntas aparentemente inocentes. Se não percebermos suas verdadeiras intenções, acabamos fornecendo munição para que ele comece a controlar nossa vida. Ao conhecer nossas fraquezas, nossas vulnerabilidades, ele passa a usá-Ias contra nós. Não para nos dominar - quem faz isso é o dominador -, mas pelo simples prazer de exercer o controle. Isso lhe dá uma impressão de poder.
Na verdade, porém, ele não tem poder nenhum. Controla as pessoas somente para "entregá-Ias" a outras, em geral chefes, gerentes, diretores. É uma pedra não no sapato, mas no meio do caminho, bloqueando-o. Como o egoísta, ele pode ser terrivelmente vingativo. Não se incomoda em inventar mentiras para prejudicar sua vítima. E as afirma com tanta segurança - ou tanto cinismo - que é difícil provar o contrário. Olho nele!
O DOMINADOR
A diferença entre o controlador e o dominador é que este último controla para exercer, ele mesmo, o poder. Não o faz para contar aos outros o que se passa em casa ou no escritório, por exemplo, mas para melhor poder dominar. Essa necessidade de mando revela insegurança íntima, coisa que o dominador jamais reconhecerá. Ele se julga forte, imbatível, quase um semideus. Por esse motivo acha que tem o direito de controlar as pessoas, para que elas façam o que ele quer.
Cuidado com esse tipo, que gosta de fazer perguntas, que tem um ar sedutor e que, quando contrariado, mostra sua raiva querendo se impor ainda mais. O dominador não reconhece o outro como possuidor de direitos porque acha que só ele os tem. E convencê-lo do contrário é como dar nó em pingo d'água: impossível.
O dominador é potencialmente destrutivo. Perto dele não há criatividade que floresça nem novas idéias que sejam respeitadas. Você pode fazer o melhor projeto do mundo que ele não reconhecerá as qualidades nem do que você fez nem as suas. É como um túmulo: enterra todas as boas intenções.
Fonte: Fundação Victor Civita
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