Você
sabe se as páginas que navega na internet são realmente verdadeiras? Se
não sabe, é hora de ficar atento. Atualmente, muitas pessoas estão
caindo no golpe dos sites falsos, que simulam ser oficiais para enganar
os usuários. A maioria deles está relacionada à venda de produtos
inexistentes e sua finalidade é capturar os dados das pessoas que se
cadastram.
De acordo com o site de notícias BBC, essas páginas funcionam como
armadilhas. Na maioria das vezes, até os endereços e os banners de
anúncios são idênticos aos das originais. Há ainda o caso do
redirecionamento, quando o internauta entra na página correta, mas, ao
navegar, vai parar na falsa.
Mike Andrews, da National Trading Standards, organização criada pelo
governo do Reino Unido para proteger consumidores, disse à BBC que as
páginas falsas fazem entre 4 mil e 5 mil vítimas por ano, somente no
Reino Unido. “Elas são um problema, principalmente quando a pessoa faz
uma busca rápida pelo Google e seleciona os primeiros resultados”,
observou.
Sites fraudulentos
A internet permite facilidade de comprar e de fazer cadastros sem que
seja preciso sair de casa. Porém, ela também possibilita inúmeras
fraudes.
Por isso, a Fundação Procon de São Paulo fez um levantamento das
páginas que foram alvo de reclamações de consumidores entre os anos de
2011 e 2016 e devem ser evitadas.
A lista contém 547 sites falsos que já foram notificados pelo órgão,
mas não responderam ou não foram encontrados. Apesar de ter sido feita
pelo órgão de São Paulo, vale para todo o Brasil. Muitas delas já foram
retiradas do ar. Contudo, inúmeras ainda continuam on-line. Para saber
quais são, acesse http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite.
Atrás do prejuízo
Caso você perceba somente depois da transação que forneceu dados a um
site falso, insista primeiramente com os responsáveis da página para
que os danos sejam reembolsados. Se não funcionar, denuncie-a nos órgãos
de proteção ao consumidor ou na polícia, na página do Reclame Aqui e
também no Google, por meio do formulário.
Como se prevenir
- Veja se o endereço da página inicia com “https” e se no canto esquerdo há um pequeno cadeado;
- Revise a ortografia. Muitas vezes, os sites falsos “escorregam” na escrita;
- Procure dados como razão social, CNPJ, e-mail, telefone e outras formas de contato;
- Desconfie quando o preço está bem abaixo do de mercado;
- Leia atentamente os termos de acordo e de privacidade;
- Fuja do site se ele aceita apenas boleto bancário e/ou depósito em conta-corrente;
- Não faça compras em computadores públicos ou lan houses.
* Fonte: Fundação Procon São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário