Muitos desempregados começaram o novo ano em busca de uma recolocação
no mercado de trabalho. Nem todos, porém, estão com boas expectativas
para encontrá-la, já que as notícias sobre o índice de desemprego são
assustadoras.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), no último trimestre de 2016, 12,1 milhões de pessoas estavam
desempregadas no Brasil, o que representa 11,9% da população em idade
para trabalhar.
Neste ano, as perspectivas de volume de pessoas com necessidade de
recolocação no mercado de trabalho superam esse número. Conforme um
levantamento do banco Santander, a taxa média de desemprego em 2017 deve
ser maior que 13%.
Economistas do Bradesco também fizeram uma projeção negativa. A estimativa da instituição é de que 12,9% da população brasileira fique desempregada em 2017.
Com o mercado de trabalho se recuperando de maneira mais lenta, as
filas em busca de um trabalho aumentam progressivamente. Diante da
crise, algumas pessoas ficam mais pessimistas em relação à área
profissional e não conseguem encontrar uma solução para os problemas
financeiros decorrentes do desemprego.
Contudo, quem pensa que a instabilidade no mercado de trabalho só tem
o lado negativo se engana. Buscar soluções no empreendedorismo
tornou-se a saída para driblar essa situação.
Para o economista Saulo Gomes, abrir um negócio próprio é uma forma
inteligente de gerar renda em uma economia vulnerável. “Diante desse
cenário, é preciso usar a criatividade e que a pessoa veja em qual
segmento tem habilidade para empreender”, sugere.
O especialista recomenda focar em uma atividade na qual tem
conhecimento, traçar estratégias e ter uma rede de contatos. “É preciso
olhar para todos os aspectos do setor que vai investir e não ficar
parado, tem que fazer acontecer”, orienta.
Fonte: universal.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário