Desenvolver medicamentos é uma tarefa difícil. A realização de testes em laboratório com células in vitro, animais, e, só depois, humanos faz com que esse processo seja também bastante demorado. Diante do avanço da Covid-19, porém, o tempo se tornou ainda mais valioso.
Na tentativa de encurtá-lo ou usá-lo da melhor forma possível, cientistas têm unido esforços em três frentes principais de investigação: uso de remédios já prescritos para outras doenças, análise de anticorpos presentes no sangue de infectados e criação de vacinas. Especialistas ressaltam que a urgência exige um trabalho mais rápido, mas destacam que todo o cuidado é necessário para que as abordagens propostas não atrapalhem ainda mais o combate à pandemia.
Um dos projetos em andamento aposta no uso combinado de duas drogas anti-HIV: lopinavir e ritonavir. Esse coquetel foi testado na China, mas com resultados que podem ter sido mitigados porque muitos pacientes “foram incluídos tardiamente no experimento, até mesmo depois do 10º dia da infecção”, segundo Bruno Lina, professor de virologia no Hospital Civils de Lyon, na França.
Fonte: Blog de Assis
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