segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Como lidar com a automutilação na adolescência?

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Os jovens negam, tentam esconder, os pais quando descobrem entram em choque, os médicos alertam é um fenômeno social que afeta 20% dos jovens do mundo, e já virou problema de saúde pública no Brasil. Quando a autoajuda não resolve, a automedicação é um perigo, tanta falta de confiança, a solução não é automática, mas existe. Percebe-se que as lesões são decorrentes das dificuldades que o adolescente tem de falar de seus sentimentos, a lesão acaba sendo a via que a pessoa tem para pedir ajuda. A automutilação também pode está ligada a outros distúrbios depressivos, só um médico pode dizer a gravidade, embora qualquer um pode identificar os sinais que algo está errado. A automatização não é um fenômeno novo, a música “Clarice” foi lançada em 1997 e até hoje é como se fosse um hino para quem se automutila em busca de alívio. Os especialistas fazem uma ligação entre a automutilação e o bullying. Em Touros conheci um adolescente que se automutilava, ao reconhecer este jovem com os braços mutilados nas redes sociais procurei imediatamente conversar com ele, percebi que a falta de amor, de carinho e de orientações da mãe proporcionou as lesões. Uma sugestão para esses jovens seria um caderno de anotações para registrar as angústias, os medos e os anseios, lembro que na minha adolescência eu registrava todas as minhas aflições no fim da minha bíblia, no campo de anotações.

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