Por Eduardo Prestes/ Fotos: Fotolia e Cedida
Não é de hoje que a palavra crise estampa as manchetes de jornais como um problema que atinge o mundo inteiro. De uns anos para cá, parece até que isso se intensificou: tornou-se tema de sites jornalísticos, das redes sociais e um assunto corriqueiro na conversa entre as pessoas. Mas, talvez, o problema maior não seja a crise mundial ou a brasileira. As pessoas podem estar passando por crises pessoais que as mantêm estagnadas e que não lhes permite mudar o rumo de suas vidas.
Enxergue o problema
Para o life e professional coach Emanuel Quiróz, de 52 anos, o primeiro ponto é que a crise é passageira. “Ela tem início, meio e fim. Nós é que a rotulamos com algum nome, como ‘crise da bolsa’, ‘crise do petróleo’, etc. Mas não é uma situação perene, embora não saibamos quanto tempo vai durar. Um dos caminhos é abstrair do que está acontecendo e tentar enxergar o problema como alguém que está fora da situação e visualizar, de forma isenta, o que está ocorrendo e encontrar soluções”, avalia.
Humildade
Na opinião de Quiróz, para sair da crise íntima também é necessário ter algum grau de humildade. “Muitas vezes, a pessoa está fazendo coisas erradas e o seu orgulho diz que é desse jeito, mesmo que não haja uma melhora. É possível se aconselhar com pessoas que têm mais experiência do que você e que necessariamente não estejam na mesma situação em que você se encontra. Alguém que lhe dará uma palavra positiva e motivadora que poderá mudar o seu caminho”, afirma.
Sem medo
Quiróz diz que as pessoas podem e devem usar ferramentas como a internet, que apresenta conteúdos, informações e palestras que podem mudar sua visão sobre determinadas questões. “Muitas vezes, as pessoas se apegam demais a certas decisões estabelecidas no passado e não conseguem enxergar que podem fechar um negócio que está falido e abrir outro que seja mais rentável, por exemplo. Tomar essa decisão pode não ser fácil, mas, se o problema pessoal começa a impactar em outras áreas da sua vida, é algo que deve ser pensado”, diz.
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