quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Professores de Touros realizam Assembleia, fazem reivindicações e são contra a PL 027

Assembleia extraordinária (17/01)

Professores da rede municipal de ensino de Touros realizaram Assembleia Extraordinária na manhã dessa quarta (17/01) para deliberar sobre o delicado momento que os funcionários públicos do município estão passando. Na Assembleia diversos pontos foram abordados, sendo encaminhado ofício que solicitou ao Executivo Municipal audiência em 22/01/2018 as 9h00 no Palácio Porto Filho, para expor as reivindicações dos educadores. E para o dia 23/01/2018 foi marcado uma nova Assembleia. 

Pauta de reivindicações:

1 - Conclusão do pagamento de dezembro 2017 do funcionalismo público;
2 - Que os salários possam ser efetivados no dia 30 e ou 31 de cada mês conforme a lei orgânica municipal;
3 - Calendário de pagamento;
4 - Cumprimento do novo piso salarial;
5 - Direitos atrasados do PCCR do magistério/horas suplementares;
6 - Engavetamento do Projeto de Lei 027/2018 que obriga servidores a  se aposentarem ferindo direitos constitucionais e trabalhistas;
7 - Merenda Escolar;
8 - Transferência de Educadores.

A Assembleia Extraordinária aconteceu principalmente devido a apresentação da PL 027 pelo Executivo municipal. O prefeito Assis do Hospital (PP) protocolou Projeto de Lei (nº 027/2018) na Câmara Municipal de Touros, que dispõe sobre a obrigação de enviar para o INSS os servidores públicos aptos para aposentadoria, se aprovada, a propositura do prefeito causaria perdas salariais para muitos servidores, alguns perderiam mais de 50% dos seus vencimentos. Assis do Hospital solicitou que a Presidente da Câmara,  a vereadora Profª. Bel, convocasse Sessão Extraordinária para colocar em votação o citado Projeto.

Segundo o Prefeito, a justificativa desse Projeto de Lei é para economizar na folha de pagamento, pois com a aposentadoria de alguns servidores, a Prefeitura iria apenas complementar o valor do salário antes recebido pelo servidor, porém no Projeto de Lei não discorre expressamente sobre essa obrigação, portanto não existem garantias reais do retorno dos servidores ao trabalho.

Fonte: tourosemfoco.blogspot.com

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